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CRIANÇA SEGURA ALERTA PARA FÉRIAS SEGURAS PARA A CRIANÇADA

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As férias escolares estão chegando! Para quem vai viajar ou mesmo ficar em casa, esse período representa maior exposição aos riscos de acidentes para as crianças. Dados do Ministério da Saúde mostram que os acidentes superam todas as outras causas de mortes em crianças entre de um a 14 anos no Brasil. Por isso, a CRIANÇA SEGURA acredita que atenção redobrada e supervisão dos adultos pode garantir um período de descanso tranquilo e de muita diversão.

A cada dia, 13 crianças morrem e outras 300 são hospitalizadas devido a acidentes de trânsito, afogamentos, sufocações, queimaduras, quedas, intoxicações, acidentes com armas de fogo e outras lesões não intencionais (DATASUS/2012). Este número tende a aumentar cerca de 30% durante as férias, segundo médicos que atendem às crianças no pronto socorro. No entanto, de acordo com estudos americanos, 90% destas lesões podem ser evitadas com medidas de prevenção. Confira o que pode ser feito para proteger nossas crianças!

Atenção redobrada com acidentes domésticos. Produtos de limpeza e remédios devem estar trancados fora do alcance dos pequenos. Crianças sozinhas não devem permanecer na cozinha, pois podem sofrer queimaduras e lesões graves com objetos cortantes. Janelas e sacadas devem ser isoladas com redes de proteção. Se for viajar e ficar hospedado em outra casa ou hotel, verifique se o local oferece a segurança adequada.

O afogamento é a segunda causa de morte entre crianças. Se a opção for por brincadeiras de água, na praia, no rio ou em piscina é fundamental a supervisão constante de um adulto. A CRIANÇA SEGURA não recomenda o uso de boias por darem a falsa sensação de segurança. Prefira coletes salva-vidas para prevenir acidentes. Se estiver em hotel ou casa com piscina, observe se tem cerca de pelo menos 1,5m, proteção nos ralos e sonorizadores de movimento na água.

Parquinhos e áreas de lazer também devem seguir normas para evitar lesões. Verifique sempre as condições dos equipamentos e o revestimento do piso que deve absorver o impacto, com areia limpa ou borracha. Somente em 2012, foram hospitalizadas 500 crianças por quedas graves em parquinhos.

Muito cuidado com brincadeiras de rua. Dentre os acidentes de trânsito, 39% correspondem a atropelamentos. Crianças não devem brincar em garagens e devem ser ensinadas a ficar longe das vias e da circulação dos carros. A brincadeira com pipa deve acontecer onde não haja fios de alta tensão e onde a criança esteja livre de quedas.

O uso da cadeirinha vale para o ano todo e em todos os passeios de carro. O bebê conforto, a cadeirinha e o assento de elevação são a única forma segura de transporte para crianças. A criança na cadeirinha adequada e devidamente instalada tem 71% a mais de chance de sobrevivência em um acidente de carro. Crianças com mais de 36 Kg e no mínimo 1,45m devem estar no banco traseiro do carro presas ao cinto de três pontos.

Se os pais não poderão sair de férias com as crianças, planeje este período com atividades que ela possa aproveitar e não ficar sozinha em casa. As prefeituras, muitas vezes, oferecem estes serviços gratuitamente!

A CRIANÇA SEGURA

A CRIANÇA SEGURA é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, dedicada à prevenção de acidentes com crianças e adolescentes de até 14 anos. A organização atua no Brasil desde 2001 e faz parte da rede internacional Safe Kids Worldwide, fundada em 1987, nos Estados Unidos, pelo cirurgião pediatra Martin Eichelberger.

Para cumprir sua missão, desenvolve ações de Políticas Públicas – incentivo ao debate e participação nas discussões sobre leis ligadas à criança, objetivando inserir a causa na agenda e orçamento público; Comunicação – geração de informação e desenvolvimento de campanhas de mídia para alertar e conscientizar a sociedade sobre a causa e Mobilização – cursos à distância, oficinas presenciais e sistematização de conteúdos para potenciais multiplicadores, como profissionais de educação, saúde, trânsito e outros ligados à infância, promovendo a adoção de comportamentos seguros.

 A ONG conta com a contribuição de parceiros institucionais, como Johnson & Johnson e parceiros de programas, como Ministério da Saúde, FEDEX, Abrapur – Associação Brasileira de Produtos Infantis, Anglo American, Ace, Ariel, Downy e Portal Rede Social.