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A música pode ajudar no desenvolvimento cognitivo infantil

Estudo científico demonstra benefícios e curiosidades sobre o estímulo musical em pessoas de alto QI como o menino Gustavo Saldanha, que aos 8 anos, toca 7 instrumentos

Estimular o desenvolvimento infantil em diferentes áreas é comprovadamente essencial, artes, esportes, outros idiomas, brincadeiras criativas e diversas atividades que misturam a diversão e o aprendizado podem ser importantes chaves para um melhor desenvolvimento cerebral e cognitivo. Um estudo de 1993, demonstrou que ratos expostos à estímulos musicais antes do nascimento ou recém nascidos obtiveram melhor desempenho em um labirinto T, diferente do grupo controle.

O estudo aponta que uma habilidade musical superior pode indicar uma inteligência distinta da maior parte da população.  Existem pessoas que possuem uma capacidade auditiva e sensibilidade para identificar variações de ritmos, tons e harmonias. Foi justamente essa facilidade musical natural que chamou atenção de Luciane Saldanha ao observar o comportamento do filho Gustavo, que na época tinha apenas 2 anos, nas aulas de música da escola.

“Desde o início, notamos um envolvimento muito grande do Gustavo com as músicas que eram apresentadas a ele de alguma forma, tanto na escola quanto nos desenhos animados que assistia, por exemplo. Parecia algo muito natural e sempre tentávamos priorizar o tempo livre dele, dessa forma víamos que a música estava sempre presente em tudo o que ele fazia e, na presença dela, percebíamos a criatividade dele aflorar também”, relata a mãe.

Gustavo, que hoje já tem 8 anos de idade, apresentou um rápido desenvolvimento musical, sendo capaz de tocar 7 instrumentos e cantar músicas em 3 diferentes idiomas com um repertório de mais de 100 canções. Posteriormente, foi descoberto que o menino era uma das crianças mais inteligentes do mundo, com um QI de 140, fato que o consolidou como o brasileiro mais jovem a integrar a Mensa, uma sociedade para pessoas de alto QI.

Assim como outros gênios, Gustavo demonstra um interesse particular pelo estilo musical Rock, sendo fã de bandas clássicas como The Beatles, Kiss e Queen.  Em um outro estudo de neurociência, foi demonstrado estatisticamente que parte das pessoas de alto QI tem preferência pelo rock, sendo este um estilo musical complexo e mais elaborado e Gustavo não foge à regra, sendo um grande apreciador do rock.

Luciane conta ainda, que o aprendizado musical influenciou na desinibição, na autoconfiança e na autoestima do pequeno. “Acreditamos que a música também possibilitou uma melhora na memória. Além disso, houve desenvolvimento da linguagem e também a melhora da coordenação motora fina, por exemplo, apesar de destro, ele toca como canhoto por ter se inspirado no Paul McCartney para aprender a tocar”, pontua.

Link para vídeo Gustavo e sua capacidade de memorização: https://youtu.be/SgLGAEA95gQ

Sobre Gustavo Saldanha

Nascido em São Paulo, no ano de 2013, Gustavo Arias Saldanha, desde o primeiro momento, era uma criança diferente das outras. Ao passo que Gustavo ia crescendo, uma paixão por música começou a ser percebida pelos pais. Com 5 anos, por conta de uma apresentação escolar, o menino conheceu os Beatles e, no mesmo ano, começou a fazer apresentações cantando ao lado do presidente do Fã Clube Revolution, Marco Mallagoli. Em menos de 1 ano, o repertório de Beatles já englobava mais de 50 sucessos. Gustavo aprendeu a tocar violão rapidamente, começou a estudar guitarra, teclado, bateria, baixo, ukulele e outros instrumentos. Atualmente, o prodígio musical de 8 anos começou a expandir o repertório musical e segue se desenvolvendo rapidamente na quinta arte.

A tecnologia também fascina o menino e a união entre as duas paixões fez com que ele aprendesse a usar sistemas complexos como o Logic Pro, utilizado pelos músicos profissionais. Atualmente, o repertório do pequeno artista já supera mais de 100 músicas. Gustavo também já gravou 4 músicas autorais, se apresentou em Liverpool e já foi notado por grandes nomes da música mundial como John Fogerty, James Taylor e Brian Ray.