Com a proximidade do verão e das férias de fim de ano, é inegável que tudo o que os turistas mais querem quando planejam uma ida ao litoral é curtir a dobradinha sol e praia. E, em tempos em que viajar rima com se proteger (leia-se usar máscara facial e álcool gel nas mãos, incansavelmente) e manter o distanciamento social, é uma boa saber que o Guarujá, a apenas cerca de 85 quilômetros da capital São Paulo e um dos balneários mais procurados pelos visitantes na costa paulista, ainda conta com faixas de areia isoladas.
É o caso das praias Branca, Preta e Camburi, aonde se chega apenas por trilha ou pelo mar e que, nos dias de semana, praticamente não têm frequentadores.
A Praia Branca, também conhecida como Prainha e que tem esse nome por conta do tom claro da areia, é acessada por uma trilha bem sinalizada e tranquila de percorrer, na divisa de Guarujá com Bertioga – e é um pequeno tesouro do litoral sul paulista, onde a natureza dá o tom.
Cercada por um mar azul claro e pela vegetação da Serra do Guararu, em um dos trechos mais preservados da mata atlântica, a Praia Branca tem ondas que quebram forte do lado esquerdo, por isso é um point de surfistas. Já no canto direito, o mar é calmo, o que é muito bem-vindo para quem está com crianças, que também fazem uma festa danada num riacho que deságua no mar dessa praia.
O lugar abriga ainda uma antiga vila caiçara, endereço de algumas poucas centenas de moradores, que mantêm o clima rústico e a simplicidade e recebem os visitantes com alguns bares, restaurantes e, claro, barracas de artesanato.
Cerca de 800 metros separam a Praia Branca da Preta, num percurso de nível moderado e que, entre as frestas de plantas e troncos de árvores, descortina um belo panorama do mar. Ali na Preta, o visual é outro: a areia é mais escura e a praia, menor, e o bônus de quem estende a canga no pedaço é desfrutar de um litoral semideserto, se refestelando ao sol tendo por companhia quase que apenas o som das ondas, do vento e dos pássaros.
Com os pés na trilha novamente (a qual é um pouco mais longa do que a que liga as praias Branca e Preta), chega-se à terceira e última faixa de areia do roteiro sem muvuca: Camburi, que, além de mergulho no mar e prática de surfe, já que ostenta ondas “bravas”, também convida ao relax por meio de um banho de rio ou cachoeira.
Esse é um passeio que, para ser bem aproveitado, precisa começar cedo. E leva o dia todo. Sendo assim, é natural os turistas voltarem cansados e com fome, o que não será um problema para aqueles que ficarem no charmoso Delphin Hotel Guarujá, de frente para a Praia da Enseada.
Além dos quartos espaçosos e confortáveis, perfeitos para ajudar os hóspedes a se recomporem depois de um dia de andanças, o empreendimento abriga o tradicional restaurante Dona Eva, cujas moquecas, paellas e demais receitas com pescados e frutos do mar são um baita combustível para “reenergizar” os visitantes e ajudar a desenvolver as conversas sobre as aventuras praianas.
Outro hotel recomendado na vizinhança é o Ibis Styles Guarujá. Aberto há apenas três anos e com a temática do surfe dominando a decoração, das áreas comuns aos quartos, o lugar une localização privilegiada, a uma quadra da Praia da Enseada, a uma hospedagem confortável, com comodidades como ar-condicionado em todos as acomodações, wi-fi e estacionamento gratuitos e serviço de bar. Tudo envolto por uma vibe despojada e com tarifas com ótimo custo-benefício para a alta temporada, que logo se iniciará.
Lembrando que tanto o Delphin Hotel Guarujá como o Ibis Styles Guarujá estão funcionando em total consonância com as normas de biossegurança exigidas pela prefeitura da cidade, tendo implementado todos os padrões de segurança e protocolos de limpeza necessários para preservar a saúde dos hóspedes e funcionários e promover o distanciamento social adequado.
R$ 256,47 de segunda a quinta-feira e também aos domingos. Às sextas e sábados, cada diária sai por R$ 307,97. Esses preços não são válidos em feriados.