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Analfabetismo Financeiro: como ele influencia a economia brasileira

 

O Brasil é um país com algumas dificuldades estruturais no tocante à educação. E uma das deficiências que mais causa consequências negativas a curto e longo prazo, é a falta de educação financeira para crianças, jovens e adultos.

O resultado do analfabetismo financeiro no Brasil é desastroso e as noções básicas de como lidar com dinheiro e as finanças pessoais fazem falta ao país. A partir disso é natural se perguntar como estamos no ranking do analfabetismo financeiro e o que fazer para melhorar o cenário.

Para responder essas perguntas, preparamos um conteúdo sobre como o analfabetismo financeiro dos brasileiros afeta a economia do país e tudo que você precisa saber sobre educação financeira para mudar o seu contexto social.

Analfabetismo financeiro, o lugar do Brasil nessa questão

Não é de hoje que o Brasil apresenta péssimos números referentes à educação financeira. Em pesquisa do PISA – Programa Internacional de Avaliação de Alunos – em 2018, o Brasil ficou na posição 17 dos 20 países avaliados no ranking de competência financeira.

A falta de consciência em crianças e jovens brasileiros produz uma população adulta que não sabe lidar com dinheiro. O resultado disso é uma bola de neve que só tende a crescer em que brasileiros assumem dívidas cada dia mais altas para tentar contornar sua situação.

Se pararmos para pensar, desde criança somos apresentados a conceitos básicos de como viver em sociedade e lidar com questões do coletivo. O que parece ter sido esquecido é que as consequências do analfabetismo financeiro não se limitam somente ao indivíduo.

Como a educação financeira pode ajudar a economia brasileira

A falta de controle financeiro dos brasileiros é uma questão comportamental e cultural. A consequência disso é um alto índice de inadimplência e uma população que, em grande parte, já teve problemas com dívidas e descontrole das finanças.

Nesse sentido, a solução está na educação financeira. É investindo na educação de crianças e adolescentes que teremos no futuro adultos com consciência econômica e, quem sabe, um país com baixa taxa de endividamento.

Benefícios da educação financeira

A promessa para os próximos anos é que, com a educação financeira fazendo parte da base comum curricular desde 2020, a imagem do Brasil melhore não só no ranking de competência do PISA, mas para todo o mundo.

Confira abaixo alguns benefícios do ensino do componente curricular para crianças e adolescentes do ensino básico:

01 Ensina jovens a ter controle financeiro

Um dos ensinamentos mais importantes para jovens e adultos é aprender a controlar o que ganham e o que gastam. Tendo sempre a noção de que se deve gastar menos do que se ganha, para evitar endividamentos.

02 Orienta sobre a importância de planejar

Um passo importante para mudar os hábitos em relação à vida financeira é dar a devida importância para o planejamento. Planejar pagamentos e gastos evita que as pessoas ajam por impulso e acabem contraindo dívidas.

03 Ensina a poupar

Ensinar crianças e adolescentes a poupar dinheiro é dar a eles a oportunidade de ter uma reserva de emergência para um futuro mais seguro. Além disso, possibilita também a opção de investir e multiplicar seus rendimentos.

Sem essas noções básicas, analfabetos financeiros perdem a consciência do que ganham e acabam caindo em lugares perigosos. O que leva mais de 50% das famílias brasileiras a ficarem com o nome sujo.

Consequências sociais do analfabetismo financeiro

O analfabetismo financeiro e todos os problemas que ele causa, levam o país a lidar com problemas sociais e coletivos. 

Além disso, o impacto também chega à segurança e à saúde pública, com o aumento de roubos e de pessoas adoecidas mentalmente pela má relação com sua vida financeira, respectivamente.

Países que levam a sério a educação financeira

Países que investem na educação financeira de crianças e adolescentes apresentam grandes índices de desenvolvimento humano e se destacam no cenário internacional. É o caso de países como Canadá, Noruega e Suécia, por exemplo.

Para esses países, investir nessa educação ainda na infância é garantir não só o desenvolvimento econômico, mas também uma sociedade mais justa e democrática.

Fonte: Banco Bari