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Avanço na ortopedia esportiva na última década garante longevidade a atletas

Tecnologia e desenvolvimento de novos produtos desafiam lesões que até pouco tempo atrás eram sinônimo de aposentadoria

MELBOURNE, AUSTRALIA – JANUARY 18: Andy Murray of Great Britain serves in his first round singles match against Nikoloz Basilashvili of Georgia during day two of the 2022 Australian Open at Melbourne Park on January 18, 2022 in Melbourne, Australia. (Photo by Cameron Spencer/Getty Images)

Atletas são pessoas extraordinárias que levam seus corpos além do limite humano, quebrando recordes, executando performances cada vez mais complexas, mas tudo isso vem com um preço alto.

Lesões são comuns em qualquer esporte de rendimento. Atletas profissionais treinam por horas, quase todos os dias, e isso muitas vezes é o que causa uma lesão, que pode ser o fim de suas carreiras.

Um exemplo disso é o ex-tenista brasileiro mundialmente conhecido, Gustavo Kuerten. Guga, como também é conhecido, foi tricampeão de um dos maiores torneios mundiais de tênis, realizado na França, o Roland-Garros, e é considerado o maior tenista masculino da história do Brasil e um dos maiores tenistas da história do tênis mundial.

Em 2008, acometido por uma artrose em seu quadril, síndrome do impacto femuroacetabular, o tenista foi obrigado a deixar as quadras.

Tecnologia avançou junto com o tempo

A ortopedia esportiva evoluiu bastante desde a despedida de Guga. Foram implantados novos procedimentos cirúrgicos, medicamentos e próteses.

“No setor de próteses novos materiais foram desenvolvidos. Com durabilidade maior, flexibilidade e funcionalidade total do membro afetado, um atleta pode continuar sua jornada”, explica o CEO da Ortoart, empresa brasileira de distribuição de próteses e órteses, Arthur Moro.

O caso do Andy Murray é um destes sucessos da medicina ortopédica. Devido à sobrecarga do esporte em suas pernas e quadril, foi acometido pela mesma síndrome que Guga. Mas, 13 anos depois, ao contrário de Guga, Murray foi submetido à uma cirurgia para substituir a parte lesionada por uma prótese metálica.

“São próteses produzidas com o material mais resistente conhecido pela medicina. A  nanotecnologia empregada torna a prótese melhor, mais leve e possibilita a substituição de uma parte do corpo sem causar rejeições ou desconforto, além disso, elimina completamente a dor”, afirma Moro.

Da mesma forma, tendões e ligamentos podem ser reconstruídos, pois hoje conta-se com instrumental especializado, técnicas cirúrgicas minimamente invasivas e próteses de alta tecnologia.

Avanço que contempla a todos

As mesmas próteses utilizadas em atletas são aquelas que podem trazer conforto e qualidade de vida a todos que sofrem com dores ou perda da funcionalidade de algum membro devido a lesões em ossos, cartilagens, tendões e ligamentos.

“As próteses oferecidas para o público são as mesmas utilizadas pelos atletas profissionais, garantem um pós-operatório e uma reabilitação mais rápidos, um resultado melhor e a possibilidade de nunca mais precisar de uma intervenção cirúrgica”, explica o CEO da Ortoart.

Somente em Curitiba, capital do estado do Paraná, mais de 30 cirurgias para a colocação de próteses e implantes são intermediadas pelo Ortoart por dia.

É inegável o avanço da medicina ortopédica. Novos recursos disponíveis hoje trazem um pequeno vislumbre do futuro para milhares de pessoas que podem se beneficiar dele.

“É reflexo da própria melhoria de vida, vivemos mais e fazemos cada vez mais atividades, o que acaba desgastando naturalmente nossas ‘peças’. Hoje, diferente de algumas décadas atrás, podemos substituí-las com resultados excelentes e de forma rápida”, conclui Moro.

Sobre a Ortoart

A Ortoart é uma empresa de Curitiba, que atua há mais de 15 anos no mercado de próteses ortopédicas e atualmente é a representante exclusiva da DePuy Synthes, marca de próteses da gigante Johnson & Johnson no sul do Brasil.