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Onboarding: Quais são as melhores práticas em um mercado de trabalho cada vez mais híbrido?

Processo de adaptação dos novos funcionários é fundamental para garantir bons resultados

Segundo o relatório “Tendências de Gestão de Pessoas em 2022”, realizado pelo Great Place to Work (GPTW) com a participação de 2,6 mil profissionais, a adoção de novas políticas de trabalho foi o maior desafio (59%) enfrentado pelas empresas em 2021, seguido da comunicação interna (49,2%) e o desenvolvimento de lideranças (39,8%). Tudo isso como reflexo da pandemia, que forçou novos hábitos corporativos em todo o mundo.

O relatório mostra que a adoção do formato híbrido ou remoto continua sendo um grande desafio para as companhias, que precisam encontrar as tecnologias adequadas para dar conta de manter o fluxo de informações e, ainda mais importante, descobrir os processos ideais para que todas as pessoas da equipe se sintam igualmente contempladas na troca de informações organizacionais.

“É um fato: diante de tamanha transformação, as empresas precisam compreender para já a importância de um processo personalizado de comunicação interna. E isso começa no onboarding, que é o primeiro contato de um novo colaborador com a cultura do lugar. Se o onboarding não vai bem, todos os demais processos podem ficar comprometidos, em menor ou maior grau”, explica o CEO da DNA Conteúdo Digital, especializada em experiências educacionais corporativas digitais, Eduardo Mitelman.

A importância do onboarding em um novo mercado de trabalho

“Um processo de onboarding bem feito garante resultados melhores e pessoas mais motivadas desde o início”, aponta Mitelman. “A prática tem como objetivo integrar o novo colaborador à equipe. Nesse momento, é importante apresentar a cultura, formas de operação e organização, fazendo com que o novo funcionário se torne, de fato, parte da equipe”.

É crucial ressaltar que um processo de onboarding vai muito além de presentear o colaborador com itens de uso diário ou apenas mostrar uma apresentação ou vídeo padrão. “Há várias etapas dentro do processo de onboarding. Desde as boas-vindas – que sim, podem incluir ‘mimos’ para o novo colaborador – passando por orientação, supervisão, acompanhamento e treinamento”, explica Eduardo.

Segundo Mitelman, em um mercado de trabalho que passou por profundas transformações após a pandemia e que enfrenta dificuldades na adoção de novas políticas de trabalho, como o estudo do Great Place to Work (GPTW) demonstrou, é preciso repensar o onboarding.

“A ambientação do colaborador não pode mais ser algo padronizado, frio, automático. O papel do onboarding é, entre outros, realizar a retenção de talentos, portanto a empresa precisa investir nessa relação, o que é altamente vantajoso para a companhia também. Cada atividade e setor exigem conhecimentos específicos e soluções personalizadas para os ambientes de aprendizado, potencializando o processo de onboarding e de treinamentos”, finaliza.

DNA Conteúdo Digital

Fundada em 2018 por Eduardo Mitelman, a DNA Conteúdo Digital é especializada no desenvolvimento de escolas e academias digitais. E-learning, conteúdo estratégico, vídeos, infográficos, tecnologia educacional e Blended Learning para um aprendizado transformador. Atualmente, a Edutainment desenvolve materiais, onboarding, trilha educacional e afins, para empresas e instituições. Conta com mais de 60 profissionais, dois escritórios, São Paulo e Brasília, e a previsão de crescimento é de 80% para 2022.