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Herdeiros: como fica a herança e o inventário de Pelé?

Pelé, o eterno jogador de futebol Edson Arantes do Nascimento, morreu nesta quinta-feira, 29 de dezembro, por falência múltipla de órgãos. Com câncer, o ex-atleta com 82 anos estava apenas recebendo os cuidados paliativos para amenizar as dores e falta de ar. Após o falecimento, já começam as especulações para quem Pelé deixará sua herança.

Conhecido por –também—ter sido um dos atletas mais bem pagos do mundo, Pelé acumula muito patrimônio. Em uma reportagem produzida em fevereiro de 2021, a revista Forbes informou que a fortuna do craque equivale a US$ 100 milhões. Ou seja, mais de R$ 500 milhões. Na mesma matéria, é dito que se Pelé jogasse atualmente, provavelmente seria o jogador mais bem pago do mundo, com um salário de US$ 223 milhões por ano.

Como fica a sucessão relativamente ao patrimônio do Rei Pelé? Há divisão equânime entre herdeiros? No caso da Sandra, filha pré-morta, seus descendentes recebem igualmente herança representando a mãe? Como ficam os direitos e valores vincendos do Rei Pelé? Há necessidade de fazer um inventario judicial ou pode ser feito um inventario extrajudicial em cartório, também chamado notarial? Qual o imposto incidente e se a notícia atual de redução de alíquota no Estado de S. Paulo beneficiaria herdeiros? Temos advogados de família e tributaristas para falar acerca do tema.

Além dos seis filhos reconhecidos, Pelé teve também Sandra, filha que não reconheceu e com quem viveu episódios dos mais controversos fora dos gramados, que rende lembranças nas redes frequentemente. Fruto de um relacionamento com a empregada doméstica Anísia Machado, que morreu em 2014, Sandra provou a paternidade do rei na Justiça e ganhou o direito de usar o sobrenome Arantes do Nascimento. Sandra acabou falecendo em 2006.

Pelé, vencedor de três Copas do Mundo e conhecido como o Rei do Futebol ficou na décima colocação, com rendimento aproximado de US$ 15 milhões, nos últimos 12 meses.

Pelé se aposentou do Santos em 1974. Mas, em 1975 assinou um contrato com o clube Nova Iorquino Cosmos por US$ 7 milhões (R$ 200 milhões em valores atuais) por três anos. Na época, Pelé foi o atleta mais bem pago do mundo.