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Dia Mundial da Diabetes: Jasmine explica as causas e consequências por trás da patologia

A nutricionista e consultora da marca esclarece a relação do paciente diabético com a alimentação e traz ainda dica de sobremesa saudável com ingrediente do portfólio. Confira!

O Dia Mundial da Diabetes (14) está entre as datas de destaque no calendário da saúde. Isso porque traz a oportunidade de colocar em evidência uma das doenças mais comuns no Brasil e no mundo. De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), são mais de 13 milhões de pessoas vivendo com a patologia no país, o que representa 6,9% da população nacional. E a tendência é que os números continuem a crescer em toda a América do Sul e Central, chegando a 40 milhões de diabéticos até 2030, considerando a faixa etária de 20 a 79 anos.

Qualquer pessoa pode desenvolver a doença, já que uma de suas principais causas está relacionada ao estilo de vida. Porém, o fator hereditariedade também conta, tanto para diabetes tipo 1 quanto para diabetes tipo 2.  Essa segunda categoria, especialmente, acarreta maiores riscos à população idosa que ao decorrer da vida manteve hábitos de saúde inadequados.

Para orientar sobre as causas e consequências por trás da diabetes, e falar abertamente sobre prevenção, Jasmine, referência em alimentação saudável, convida a nutricionista e consultora Adriana Zanardo. Confira!

Entenda as causas da doença

A nutricionista pontua que a diabetes está diretamente relacionada aos hábitos do paciente. “O excesso de peso, o sedentarismo, o tabagismo e a alimentação inadequada são as principais causas. Nesse caminho, podemos incluir como fatores de risco o baixo consumo de verduras, legumes, grãos integrais, castanhas e sementes, e, por outro lado, a alta ingestão de carne vermelha, carnes processadas e bebidas açucaradas”, explica.

A alimentação saudável constitui um pilar essencial para a prevenção da doença, com o controle da glicemia mais próxima possível da normalidade. “A diabetes está conectada ao controle de peso e controle glicêmico (o açúcar no sangue), que pode variar de acordo com a ingestão dos alimentos, principalmente, daquelas opções com mais carboidratos. Vale lembrar que existem diferentes tipos de carboidratos classificados, conforme velocidade e absorção no organismo”, complementa.

“Um carboidrato simples é fácil de ser absorvido, logo, contribui para o aumento da glicemia, tendo alto índice glicêmico. Já um carboidrato complexo, como bem diz a nomenclatura, é mais difícil para impactar os níveis de açúcar, demandando mais processos do corpo. Por isso, sua absorção e resposta fisiológica são mais lentas”, finaliza.

Quais alimentos possuem baixo índice glicêmico, afinal de contas?

Pensando em prevenção e tratamento da diabetes, a nutricionista afirma que é importante priorizar os alimentos com carboidratos de baixo índice glicêmico, como os presentes em alguns legumes, dentre eles, abóbora, abobrinha, couve-flor, além de frutas diversas como morango, ameixa e kiwi. Dica: sempre que possível, é importante manter casca e bagaço. As leguminosas também são opções ricas em nutrientes, alguns exemplos como feijão, lentilha e grão-de-bico são bem fáceis de encontrar. O consumo de açúcar é outra preocupação frequente entre os pacientes com Diabetes, mas, muita gente não sabe que não é preciso ter a comorbidade para incluir produtos zero açúcar na rotina alimentar. Não há problemas, desde que seja avaliada a composição nutricional do alimento e considerando que seja feita uma boa escolha, assim como de todos os outros produtos embalados.