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DIA NACIONAL DO LIVRO INFANTIL: DATA FESTEJA A IMPORTÂNCIA DO HÁBITO DE LEITURA DENTRO E FORA DO AMBIENTE ESCOLAR

Já dizia Monteiro Lobato: “um país se faz com homens e livros”. O escritor brasileiro é considerado uma das maiores vozes da literatura infantil. Sua principal obra, o Sítio do Pica-pau Amarelo, faz parte da infância de milhares de pessoas. Lobato valorizava e defendia o hábito da leitura desde cedo e afirmava que “quem mal lê, mal ouve, mal fala e mal vê”.

As travessuras do Saci Pererê, a esperteza da boneca Emília, o cuidado da vovó Benta, as aventuras de Pedrinho e Narizinho, os bolinhos de chuva da Tia Nastácia, estes e outros personagens são conhecidos por adultos de todas as idades e até hoje encantam e preenchem a imaginação de crianças e adolescentes. O criador dos personagens, Monteiro Lobato, nasceu no dia 18 de abril.

Para homenagear o escritor e destacar sua contribuição à literatura brasileira, o dia 18 de abril passou a ser o Dia Nacional do Livro Infantil. A data serve para nos lembrar da importância de adquirir o hábito da leitura, indispensável na formação do ser humano, como destaca a psicopedagoga e orientadora educacional do Colégio Objetivo de Brasília, Ângela Lombardi.

“´É necessário o estímulo do ensino e da leitura com afeto. Ensinar com afeto é abrir a portas dos sentimentos, é colocar-se no lugar do outro. É percorrer o caminho da literatura trocando o medo pela segurança, e a leitura tem essa capacidade, de moldar nossa imaginação, nossos princípios, nosso caráter”, afirma a orientadora.

Dia do livro é todo dia

No Colégio Objetivo de Brasília, atividades como peças de teatro baseadas nos clássicos da literatura infantil e rodas de contação de histórias são comuns, e fazem parte do processo de aprendizagem e valorização da leitura desde a primeira infância. As atividades estimulam ainda o desenvolvimento imaginativo e a criatividade dos pequeninos.

Para festejar o Dia Nacional do Livro Infantil, outras atividades também podem realizadas junto aos estudantes, como o incentivo para que eles escrevam seus próprios contos infantis, ou caso não saibam escrever, podem ser incentivados a contarem uma história inventada por eles mesmos.

Lombardi explica que além de incentivar o hábito da leitura e despertar o interesse dos pequeninos em conhecer novas histórias e personagens, além de estimular a imaginação, os professores devem incentivá-los a fazerem parte da história contada.

“Docentes capazes de inspirar-se nos personagens, e viajar com as crianças nos contos, fábulas e histórias. Essa família consegue transformar ‘os felizes para sempre’ em ‘sou feliz para sempre’, finaliza a psicopedagoga.