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53% dos torcedores do Corinthians são mulheres: até que ponto estamos praticando, no esporte, a igualdade da mulher?!

No jogo contra o Ferroviária, meninas do alvinegro cerram os punhos em protesto contra o racismo (Foto: Rodrigo Gazzanel/Ag. Corinthians)

Em 1º de setembro de 1910, nascia à luz de um candeeiro e depois de um dia intenso de trabalho na fábrica, o Sport Clube Corinthians Paulista. O clube fez 110 anos nesta semana e traz luz sobre o papel das mulheres no esporte.

O corinthians se tornou o maior do Brasil, com 25,7 milhões de torcedores espalhados pelo mundo, sendo 53% composto por mulheres,segundo a pesquisa DNA do torcedor do Ibope publicado este ano.

Ontem (2), a CBF anunciou pela primeira vez que premiações do futebol masculino e feminino terão o mesmo valor. Ou seja: a equidade na prática. No último dia 26, ocorreu a volta do campeonato feminino, e também foi o dia Mundial da Igualdade Feminina, as meninas do alvinegro, durante o hino, protestaram contra o racismo e a desigualdade com as mulheres, se ajoelhando no campo e cerrando os punhos. Neste jogo estava presente a técnica da seleção brasileira e, em campo a atacante Cacau que acabou de completar 34 anos.

“Nós do futebol feminino estamos sempre provando que as mulheres merecem respeito e igualdade!”, evidência Cacau.

Diante do aniversário do clube e a partida vitoriosa contra o Ferroviária, Cristiane Gambaré, importante nome do Futebol Feminino que hoje coordena a gestão de projetos do Corinthians: “O Dia Internacional da Igualdade da Mulher é muito simbólico e converge com a luta diária que temos pelo futebol. Nossa modalidade, por décadas, não foi tratada como deveria ser.

Chegou-se ao absurdo de ser proibida, mas com muita luta e a garra que toda mulher tem, estamos mudando esse cenário, em busca da igualdade. Hoje vejo uma evolução enorme e precisamos ser ainda mais fortes para que ela continue”.

Patrocinadora do futebol feminino desde 2015, Leiza Oliveira, CEO da Minds Idiomas, reforça a importância da visibilidade da mulher dentro do esporte: “Decidi apoiar as atletas porque há muito reforço no patrocínio do masculino. Eu, como mulher e empreendedora não poderia compactuar com isso, queria algo que me representasse e vejo nessas mulheres uma garra que eu levo para a vida”, finaliza a CEO.

As atletas do Corinthians estão participando de aulas on-line de inglês com o time da Minds. A rede de inglês ministrava aulas presenciais para elas, semanalmente, no parque São Jorge.

Sobre a Minds Idiomas

Com 13 anos de existência o segredo da rede de idiomas Minds é a tecnologia. Com 72 escolas em todo país, a Minds foi à primeira rede a implantar o ensino do inglês em tablets mantendo os livros físicos. Com especialistas em captação de conteúdo, a CEO Leiza Oliveira, tem a consciência que a forma de aprendizado de cada criança e adulto é individual. Personalização e inovação são as palavras que movem franqueados e alunos da rede. O tempo de duração do curso da Minds é de 18 meses e o lucro mensal para o franqueado pode chegar a 30 mil reais mensais.