Pular para o conteúdo

68% dos brasileiros não sabem onde encontrar conteúdo confiável sobre diabetes, doença que afeta 13 milhões de pessoas no país

Foto de PhotoMIX Company no Pexels

  • Em pesquisa encomendada pela Merck, 82% dos consultados não acreditam que a carne vermelha e os alimentos processados também podem ser um fator de risco para a doença – ao contrário do que estudos têm revelado  
  • 63% não consideram as listas de ingredientes ao comprar alimentos em relação à redução dos riscos de diabetes 
  • A pandemia também alterou hábitos que podem resultar em fatores de risco para o desenvolvimento do pré-diabetes e diabetes 

São Paulo, 16 novembro, Brasil, 2021 – O Brasil ocupa o 4º lugar no ranking de países com o maior número de casos de diabetes no mundo, atrás apenas da China, Índia e Estados Unidos3. A estimativa é de que cerca de 13 milhões de indivíduos convivam com o diabetes no país, mas apesar do número assustador, ainda há um desafio referente a informações de qualidade que podem colaborar com a prevenção e tratamento adequado da doença.

É o que aponta uma pesquisa global sobre o tema, encomendada pela Merck, líder em ciência e tecnologia, em que apenas 22% dos brasileiros sabem onde encontrar informações de confiança sobre a doença. O objetivo do estudo é justamente aumentar a conscientização sobre o pré-diabetes e o diabetes, no mês que marca o Dia Mundial da doença. Além do Brasil, também participaram da pesquisa: México, China, Portugal, Indonésia, Emirados Árabes, Vietnã e Rússia.

“A informação é a melhor aliada na prevenção do diabetes. Muitas pessoas não sabem, por exemplo, que o diagnóstico e tratamento do pré-diabetes pode evitar que a doença evolua e traga consequências mais graves aos pacientes”, explica Luiz Magno, diretor médico da Merck.

Quando questionadas a respeito dos possíveis fatores de risco para o diabetes, 66% das pessoas citaram a obesidade como um agravante; 69% o histórico familiar e 76% afirmaram terem ciência de que o elevado consumo de alimentos ricos em açúcares pode aumentar o risco de desenvolver a doença. Ainda em relação à alimentação, o estudo revelou que 82% dos consultados não acreditam que a carne vermelha e os alimentos processados também podem ser um fator de risco para a doença – ao contrário do que estudos têm revelado há alguns anos.

A pesquisa demonstrou também algumas mudanças de hábitos durante a pandemia que podem afetar os fatores de risco para a doença. De um a cada quatro indivíduos consultados – o equivalente a 75% dos brasileiros –, três afirmaram terem mudado sua rotina durante o período de pandemia. Enquanto quase a metade (46%) dos participantes reportaram terem diminuído a prática de atividades físicas e aumentado os pedidos de refeições pelo delivery. Por outro lado, boa parte delas (42%) também afirmaram terem elevado o consumo de legumes e frutas durante o isolamento.

O diabetes é uma doença crônica na qual o corpo não produz insulina ou não consegue utilizar adequadamente a insulina que produz. Já o termo pré-diabetes é utilizado quando os níveis de glicose no sangue estão mais altos do que o normal, mas ainda não altos o suficiente para um diagnóstico de diabetes2.

“O pré-diabetes é um sinal de alerta do corpo que não aparece somente em pessoas com sobrepeso e obesidade, mas também em sedentários, pessoas com hipertensão ou doenças do coração, mulheres que tiveram diabetes gestacional e mulheres com Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP)”, afirma Luiz Magno. Estudos indicam que cerca de 70% dos pacientes com pré-diabetes desenvolverão diabetes3.

Globalmente, o diabetes e o pré-diabetes afetam juntos mais de 460 milhões de pessoas4. Mas apesar do cenário preocupante, já se sabe que é possível postergar e, em alguns casos, até mesmo evitar a evolução do pré-diabetes para o diabetes com mudanças nos hábitos alimentares, a prática de exercícios – principais fatores de sucesso para o controle – e uso de medicamentos em alguns casos. O novo estudo também apontou que a maioria dos brasileiros (80%) sabem que as mudanças no estilo de vida podem auxiliar na prevenção da doença.

A Merck entende a importância de levar informação de qualidade para o público geral e, pensando nisso, realizou a campanha Um Recorde pela Saúde, tendo conseguido conquistar um recorde do GUINNESS WORLD RECORDS™ com mais de 47 mil pessoas respondendo o questionário para pré-diabetes/diabetes, por meio de plataforma online, em toda a América Latina. Para ter acesso a informações confiáveis sobre a doença e realizar um teste rápido acerca das suas chances de desenvolver o pré-diabetes no futuro, acesse www.pareoprediabetes.com.br.

 

 

Referências 

1. Ministério da Saúde https://saudebrasil.saude.gov.br/ter-peso-saudavel/dia-mundial-do-diabetes-entenda-tudo-sobre-a-doenca-e-saiba-como-se-proteger

2. Sociedade Brasileira de Diabetes: https://diabetes.org.br/

3. Tabák AG, Herder C, Rathmann W, Brunner EJ, Kivimäki M. Prediabetes: a high-risk state for diabetes development. Lancet. 2012 Jun 16;379(9833):2279-90. doi: 10.1016/S0140-6736(12)60283-9.

4. IDF Diabetes Atlas, Ninth edition 2019

 

 

 

Sobre o Dia Mundial da Diabetes  

 

O Dia Mundial da Diabetes foi criado em 1991 pela Federação Internacional do Diabetes (IDF – International Diabetes Federation) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS) devido às diversas complicações causadas pela doença. O Dia Mundial do Diabetes é a principal campanha de conscientização global com foco no diabetes mellitus e é realizada sempre em 14 de novembro de cada ano.

 

Sobre a pesquisa 

 

O estudo foi realizado pela YouGov, em nome da Merck, abrangeu oito países e mais de 8.000 pessoas consultadas – mil pessoas por região. A investigação foi conduzida entre 10 e 27 de setembro de 2021 com cidadãos adultos no Brasil, México, Rússia, China, Vietnã, Portugal, Emirados Árabes e Indonésia.

Sobre a Merck 

A Merck é uma empresa líder em ciência e tecnologia em Saúde, Life Science e Electronics. Cerca de 58.000 colaboradores trabalham para fazer uma diferença positiva na vida de milhões de pessoas todos os dias, criando maneiras de viver mais qualitativas e sustentáveis. Desde o avanço das tecnologias de edição de genes e a descoberta de maneiras únicas de tratar as doenças mais desafiadoras até a viabilização do uso da inteligência dos dispositivos, a Merck está presente. Em 2020, a Merck gerou vendas de € 17,5 bilhões em 66 países.

 

A exploração científica e o empreendedorismo responsável foram essenciais para os avanços tecnológicos e científicos da Merck. Foi assim que a empresa prosperou desde a sua fundação em 1668. A família fundadora continua sendo a proprietária majoritária da empresa de capital aberto. A Merck detém os direitos globais do nome e da marca Merck, com exceção dos Estados Unidos e Canadá, onde os setores de negócios da Merck operam como EMD Serono na área da saúde, MilliporeSigma em ciências da vida e EMD Electronics. Para saber mais, acesse www.merck.com.br e siga-nos no Facebook (@grupomerckbrasil), Instagram (@merckbrasil) e LinkedIn (Merck Brasil).