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Cuidados com as crianças nas festas de final de ano

Foto de Alexandr Podvalny no Pexels

Após dois anos de afastamento, com o aumento da vacinação entre os adultos, esse final de ano será bastante significativo para as famílias. Entretanto, as crianças, principalmente abaixo dos 12 anos, ainda não estão imunizadas e, por esse motivo, elas precisam de cuidados especiais.

Conheça as dicas de nossos especialistas para que as crianças tenham um final de ano seguro.

Variante Ômicron: ainda estamos aprendendo sobre o comportamento dessa variante. O gerente médico e Infectologista do Sabará Hospital Infantil, Dr. Francisco Oliveira, explica que o aparecimento de variantes pode ocorrer enquanto a pandemia ainda não estiver controlada, principalmente em locais onde a cobertura vacinal não é adequada. O especialista afirma que a pandemia não acabou e que os cuidados, principalmente com as crianças e adolescentes (principalmente os não vacinados) devem continuar. “É necessário continuar a não aglomerar, a utilizar máscaras a partir dos dois anos e usar álcool em gel”, explica o especialista.

Uso de máscaras: elas são sempre a melhor prevenção contra a covid-19, assim como contra outros vírus respiratórios, por serem seguras e eficazes. “Em primeiro lugar, em espaços fechados, é recomendado que todos continuem usando máscara na maior parte do tempo, tanto crianças quanto adultos, com uma máscara de boa qualidade bem ajustada ao rosto”, explica o infectologista. O médico lembra que para os bebês e crianças menores de dois anos não se recomenda o uso da máscara. O mesmo vale para crianças com necessidades especiais, que podem ficar agitadas com o uso da máscara, apresentando riscos.

Transporte: no geral, transportes públicos são locais com alto risco de infecção. Assim, cabem maiores cuidados. “Em veículos coletivos, estações rodoviárias e aeroportos é importante estar sempre de máscara, manter distanciamento e utilizar álcool em gel” diz.

Espaços abertos: opte por encontros em parques e áreas abertas, já que os locais fechados apresentam maior risco de contaminação, explica o especialista.

Alimentação: durante as festas de final de ano, muitos pais acabam sendo mais permissivos nesse quesito. Entretanto, essa é uma época na qual é preciso redobrar a atenção para evitar possíveis engasgos. A Dra. Saramira Bohadana, chefe do Programa Aerodigestivo do Sabará Hospital Infantil, esclarece que o engasgo acontece principalmente com alimentos pequenos, como por exemplo, o amendoim, a pipoca, nozes e uvas (inclusive a passa, muito utilizada nos pratos de final de ano) e por isso eles não são recomendados para os menores de dois anos.

Vale lembrar também que brinquedos pequenos ou que utilizam baterias também podem gerar riscos. “Esse tipo de brinquedo pode ser muito perigoso, pois ao ser colocado na boca, pode oxidar e causar perfuração na mucosa do esôfago ou da traqueia”. “A criança aspira o corpo estranho e, em vez de ir para o esôfago, vai para a traqueia obstruindo a respiração, destaca a Dra. Saramira.”

Sobre o Sabará Hospital Infantil

O Sabará Hospital Infantil, localizado na cidade de São Paulo, é referência no atendimento de crianças e adolescentes até 18 anos. É o primeiro Hospital exclusivamente pediátrico a conquistar acreditação pela Joint Comission International (JCI), um selo que assegura sua qualidade assistencial.

Fundado há 60 anos, o Sabará Hospital Infantil opera segundo o modelo de hospitais infantis americanos, os Children’s Hospitals, baseado na expertise de alta complexidade em todas as especialidades pediátricas, que conta com uma equipe multiprofissional integrada de alta capacidade resolutiva na atenção à criança.

Com uma equipe médica e assistencial altamente capacitada e um parque tecnológico moderno e completo, a Instituição está preparada para a realização de partos, quando há necessidade de intervenção cirúrgica imediata ao nascimento, e transplantes renais.

Seu foco em pediatria permite que a Instituição não só conheça as mais diversas doenças infantis, como também garante a expertise no diagnóstico e tratamento de doenças simples às mais raras e de difícil interpretação diagnóstica.

Para transformar a experiência da criança internada, conta com o Programa Child Life, composto por especialistas em desenvolvimento infantil. Por meio de atividades lúdicas, os profissionais se comunicam com a criança de acordo com seu desenvolvimento de linguagem e compreensão de mundo, facilitando, assim o seguimento do tratamento.