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Empreendedorismo universitário impulsiona acesso de estudantes ao mercado de trabalho

Estudantes que participam de projetos de empreendedorismo nas universidades, dentro do Movimento Empresa Júnior (MEJ), têm maior chance de serem absorvidos no mercado de trabalho assim que se formam. É o que indica levantamento realizado pela Confederação Brasileira de Empresas Juniores (Brasil Júnior), que representa todo o segmento. Os dados apontam que 52,8% desse público consegue se posicionar no mercado em até três meses após se formar. Quando se leva em consideração o quadro geral, essa média cai para 15%, segundo dados divulgados pelo Núcleo Brasileiro de Estágio (NUBE). Enquanto 56% dos ex-participantes de ações de empreendedorismo universitário conseguem emprego em suas áreas de formação, apenas 19,93%, na média geral, têm acesso a esta oportunidade.

A pesquisa utilizou como referências dados PNAD Contínua, do IBGE, e o índice de qualidade de vida no trabalho. Também foi utilizado levantamento desenvolvido pela empresa júnior Objetiva Jr. O trabalho leva em consideração a adesão aos pilares defendidos pelo MEJ, como educação, colaboratividade, ética, competitividade e diversidade. A Brasil Júnior ouviu 800 respostas de pós-juniores de todas as regiões do país, sendo elas 1,2% do Norte, 21,6% do Nordeste, 34,7% do Sudeste, 12,3% do Centro Oeste, 27,5% do Sul e os outros 2,7% optando por não responder esta questão.

Com base nessas referências, a pesquisa foi desenvolvida visando obter dados acerca de três fatores principais: 1) o quanto a passagem pelo MEJ influenciava na contratação e inserção no mercado de trabalho dos jovens; 2) o comprometimento dos jovens com as bandeiras e pilares do propósito do movimento empresa júnior mesmo após a sua saída; 3) a capacidade desses jovens em adentrar ao mercado de trabalho para além das habilidades adquiridas em seus cursos de graduação.

Neste sentido, 96,9% dos pós-juniores se considera comprometido com o aumento da ética no país; 93% se considera comprometido com a melhoria da colaboratividade; 92,09% se considera comprometido com o aumento da promoção a diversidade; 88,82% se considera comprometido com a melhoria da educação; e 82,27% se considera comprometido com a melhoria da competitividade.