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Inovação fruto do novo modelo de negócio das startups pode dar suporte para empresas tradicionais

Cada vez mais o mercado brasileiro abre caminho para que startups passem a realizar trabalho disruptivos e benéficos para a sociedade. Mas ainda assim, o cenário é novo e existem diversos fatores que podem impactar no sucesso de um novo negócio, de modo que é necessário se atentar não somente para a proposta, mas também para a recepção do mercado.

A médica e fundadora da startup e healthtech Telehybrida, Dra. Ana Vicenzi, explica que esse modelo de negócio costuma ser repetível, escalável e tem por base a inovação, por isso startups podem apoiar empresas tradicionais com seus produtos e serviços. “Um dos principais fatores para o sucesso desse modelo é que as startups também são grandes incentivadoras da transformação digital dos negócios tradicionais”, conta.

Em um mundo que se renova em uma velocidade cada vez maior, a transformação digital também tem sido acelerada. Isso ocorre por conta de três elementos, sendo eles a abundância de tecnologias, a geração de novos modelos de negócio e consequentemente de uma nova maneira de gestão.  Segundo a Dra. Ana, a obsessão pela experiência do cliente é um dos pilares para o sucesso das novas empresas.

No entanto, de acordo com Junior Borelli, CEO e fundador da StartSe, 90% das startups não alcançam o potencial total. Para a Dra. Ana, um fator que pode levar à falha do negócio é a paixão pela solução e não pelo problema a ser resolvido. “Precisamos desenvolver soluções que o mercado deseja e esteja pronto para consumir. Uma característica ímpar das startups é a adaptabilidade e mudança de rota rápida, chamada pivotagem, que deve ser utilizada para inovar dentro do próprio segmento”, explica.

Para a fundadora da Telehybrida, o Brasil ainda tem muito a ser desenvolvido no quesito startups e inovação, isso porque a maior parte dos negócios está localizado em polos comerciais. Entre as healthtechs, por exemplo, o Healthtech Report da Distrito relatou a existência de 542 startups, sendo 60% delas no Sudeste. “A inovação é dependente diretamente de recursos financeiros, humanos, intelectuais, regulamentações, legislação e de uma série de stakeholders que tornam o processo, especialmente na nossa nação canarinho, um caminhar de passos lentos”, ressalta a médica.

A Dra. Ana também recomenda àqueles que estão começando terem resiliência e propósito, afinal são muitos os desafios.

Sobre a Dra. Ana Caroline Vicenzi

Dra. Ana Vicenzi é Médica, Facilitadora para Telemedicina na comunidade Médica, CEO & fundadora da Telehybrida. Recentemente, a Dra. Ana esteve no Vale do Silício, na Califórnia – EUA, para se aprofundar no processo de Inovação em Saúde e na incorporação de novas tecnologias. Com atuação na área de Gestão em Saúde, Inovação e Empreendedorismo, a Médica também atua como Mentora de Telemedicina, além de professora e palestrante.

Sobre a Telehybrida

A Telehybrida, startup de Inteligência na construção de serviços em Telessaúde, conecta equipes de saúde capacitadas para atendimentos remotos com fluxos individualizados para os seus pacientes. Entendemos o atendimento remoto como parte complementar de uma jornada Hybrida do paciente no sistema de saúde, em especial, por gerar acesso de qualidade em um país de dimensões continentais, como o nosso Brasil. Nascemos com a percepção de que saúde se faz localmente e há necessidade de conectar pacientes com profissionais de saúde alinhados com as demandas específicas da população atendida. Para mais informações, acesse https://telehybrida.com.br/