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Inseguranças por estigmas sociais são motivos para exclusão de atividades cotidianas

Pesquisa realizada pela Essity aponta que brasileiros com algumas condições estigmatizadas evitam participar de determinados compromissos rotineiros

Ir ao cinema, nadar na piscina, no mar ou até mesmo trabalhar e estudar deveriam ser atividades rotineiras para todos. Entretanto, pessoas que sofrem com estigmas sociais, como possuir doenças mentais ou simplesmente estar no período da menstruação ou gravidez, podem ter suas vidas impactadas diariamente, fazendo com que abandonem compromissos considerados usuais para a maioria da população.

No levantamento, Relatório de Higiene e Saúde 2020, realizado pela Essity, empresa líder mundial em higiene e saúde, alguns dados impressionam quando o assunto é estar em uma dessas situações no Brasil:

  • 64% deixam de tomar banho ou nadar
  • 58% não vão à academia
  • 55% não vão a festas e jantares
  • 51% não frequentam cinema e shows
  • 50% deixam de trabalhar ou estudar
  • 44% não usam banheiro público
  • 44% não usam transporte público
  • 29% não são pais ativos
  • 28% não frequentam serviços de cuidados a idosos

A pesquisa questionou os entrevistados sobre em que cenários se sentiram inseguros ou desconfortáveis a ponto de não participar das atividades. Menstruação; menopausa; incontinência urinária, gravidez, feridas visíveis, higiene pessoal, envelhecimento, tipo de corpo, depressão, edemas, distúrbios das veias visíveis e incapacidades.

“É interessante perceber como algumas situações cotidianas da natureza humana, como menstruar, engravidar e até envelhecer fazem com que as pessoas deixem de realizar tarefas diárias, comuns à maioria da população, por se sentirem estigmatizadas. Isso demonstra a importância de debater e desconstruir temas, que estão e sempre estiveram na sociedade, a fim de combater os estigmas sociais, que afetam a saúde física e mental das pessoas” afirma a psicóloga e psicopedagoga clínica, Jessica Ferreira de Aguiar Bueno.

Algumas condições médicas, como depressão (47%), incontinência urinária (41%) e feridas visíveis (40%), aparecem com destaque quando o assunto é frequentar festas e jantares. Já a menstruação afasta 55% das mulheres dos banheiros públicos. Por se sentirem inseguras, 40% das grávidas não utilizam o transporte público.

Ir à academia também tem destaque nos números: 54% de mulheres durante a menstruação, 47% dos entrevistados com incontinência urinária e 44% das pessoas com feridas visíveis deixam de ir a academia. Além disso, um dado importante é que o tipo de corpo faz com que 41% dos brasileiros pesquisados evitem se exercitar nestes locais.

“Diminuir estes estigmas sociais é uma forma e quebrar barreiras pelo bem-estar, além de ser um desafio que precisa ser abraçado por todas as esferas da sociedade, a fim de melhorar a qualidade de vida da população, que não deveria se sentir insegura ou desconfortável de realizar nenhuma atividade cotidiana”, aponta o Vice-Presidente de Marketing e Vendas da Essity no Brasil, Victor Hernández Albiter.

Sobre a Essity 

Dedicada a melhorar o bem-estar por meio de seus produtos e serviços, a Essity é líder mundial em higiene e saúde. Com atuação em aproximadamente 150 países sob as marcas globais TENA® e Tork®, além de outras marcas fortes como como JOBST®, Leukoplast®, Actimove®, Cutimed®, Delta-Cast® e Libresse®, possui cerca de 46 mil colaboradores e suas vendas líquidas em 2021 totalizaram aproximadamente 13,1 bilhões de euros. A sede da empresa fica localizada em Estocolmo, na Suécia e está listada na bolsa de valores Nasdaq Estocolmo. No Brasil, a companhia conta com 530 colaboradores, com operação local na cidade de São Paulo e uma fábrica localizada em Jarinu, no interior de São Paulo. A Essity quebra barreiras pelo bem-estar e contribui para uma sociedade saudável, sustentável e circular. Mais informações em www.essity.com.