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Os maiores ETFs de Bitcoin do mundo

Com uma crescente busca dos brasileiros por formas de complementar a renda, o mercado de ações, apenas no primeiro trimestre de 2021, viu um crescimento de cerca de 43% no número de investidores em relação aos anos anteriores. Uma forma de entrada para investidores novos no mercado de ações são os chamados ETFs, uma sigla em inglês que, geralmente, abre novas portas aos iniciantes, seja no investimento no mercado de ações ou nos, recentemente introduzidos, ETFs de dinheiro eletrônico como Bitcoins.

O que é um ETF?

ETF é uma sigla em inglês para Exchange Traded Fund, o que, em uma tradução literal, significa fundos negociados em bolsa. Os ETFs, de forma simples, são um conjunto de ativos, diversificados, que acompanham algum índice da bolsa de valores. Esses conjuntos de ativos podem acompanhar índices como o da IBOVESPA, que comercializa as ações mais negociadas dentro da B3; ou índices como o IDIV, também chamado de índice de dividendos, que acompanha as ações que mais se destacaram em relação a remuneração de seus investidores, seja em dividendos ou em juros sobre capital próprio.

Vantagens de comprar um ETF

Como já mencionado, o ETF pode ser uma ótima porta de entrada para pessoas sem qualquer tipo de experiência em investimentos, uma vez que, ao investir seu dinheiro em um ETF, se estará investindo em diversificação e em vários setores, pois o dinheiro será aplicado em diversos ativos. Essa diversificação em diversos setores é muito importante para iniciantes em investimentos, já que uma carteira diversificada previne uma queda brusca no valor dos ativos em comparação com uma carteira baseada apenas em um setor ou um ativo. Assim, a ideia da diversificação se baseia na estratégia de que caso haja uma queda em um ativo, outro ativo pode compensar essa queda com uma alta, podendo gerar um superávit patrimonial mesmo com algumas pequenas quedas.

O que é um ETF de Bitcoin?

Não há muita diferença entre um ETF de ações e um ETF de criptomoedas a não ser pelos ativos em que se estará investindo e pelos índices a serem observados. Um ETF de criptomoedas, assim como o de ações, é uma boa maneira para iniciantes, de forma menos arriscada, começarem a investir seu dinheiro em dinheiro eletrônico, pois possibilita a iniciação com um valor pequeno em diversas criptomoedas que irão diversificar a carteira do novo investidor. Outro ponto a se destacar a respeito dos ETFs é que, por acompanharem um índice, sua complexidade não é tão alta e, por consequência, possuem uma taxa de administração menor por parte de corretoras.

ETFs disponíveis no Brasil

Os ETFs de criptomoedas são ainda relativamente novos, tendo as Bermudas, no dia 18 de setembro de 2020, em parceria com a Hashdex (fintech) e a Nasdaq (bolsa de valores americana); sido o primeiro país do mundo a lançar um ETF de criptomoedas em sua bolsa de valores, a BSX. 

Pouco tempo depois, Canadá e Brasil também lançaram seus fundos de índices, tendo a Comissão de Valores Mobiliários, popularmente conhecida pela sigla CVM, aprovado e listado 5 ETFs na bolsa brasileira, o que coloca o Brasil na vanguarda dos ETFs de criptomoedas ao redor do mundo.

Dessa forma, atualmente no Brasil, além de se poder investir diretamente em criptomoedas através de sites como a Crypto Engine, também é possível investir em dinheiro eletrônico por meio de EFTs. Recentemente, a B3, a bolsa brasileira, também chamada de Brasil, Bolsa, Balcão (B3), possibilitou a compra de EFTs de criptomoedas por parte dos investidores brasileiros. Em razão dessa possibilidade, listamos os fundos de índices (ETFs) atualmente disponíveis para os investidores do Brasil, sendo eles:

  • QBTC11: ETF que se apresenta como o primeiro alocado totalmente em Bitcoins na América Latina;
  • BITH11: considerado o primeiro fundo de índice verde do Brasil;
  • HASH11: também chamado de Hashdex Nasdaq Crypto Index, o ETF foi criado pela Hashdex, empresa que criou o primeiro ETF de criptomoedas na BSX, a bolsa de Bermudas;
  • QETH11: fundo de índice baseado exclusivamente em uma única criptomoeda, o Ethereum;
  • ETHE11: fundo que, assim como o QETH11, é baseado na criptomoeda Ethereum.

Conclusão

Diante de todo o exposto ao longo do texto, foi possível verificar que os Exchanged Traded Funds, popularmente conhecidos como ETFs, são uma boa forma para novos investidores iniciarem sua jornada em investimentos de renda variável, seja por meio de ações ou por meio de criptomoedas como Bitcoins ou Ethereum. 

Os ETFs, por tratarem de um conjunto de ativos, são uma boa forma de os iniciantes diversificarem seus investimentos e gastarem menos com taxas de administração, em virtude da pouca complexidade que é acompanhar um índice de mercado.

Agora, mais especificamente a respeito dos ETFs de criptomoedas, é possível dizer que são algo relativamente novo ao mundo, levando em consideração que dos países do G20 apenas Brasil e Canadá possuem ETFs de criptomoedas. Portanto, no Brasil, atualmente, é possível investir em criptomoedas de forma direta, por meio de uma plataforma como a plataforma da Bitcoin Up, ou nos cinco ETFs de criptomoedas aprovados e listados na B3 em uma corretora que seja de sua preferência.