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Festas juninas: nutricionista aponta propriedades do milho, alimento que é estrela desta época

Presente em grande parte das comidas típicas dessa época, o cereal é o mais cultivado do mundo, além de ser rico em propriedades que fazem bem à saúde

“Hoje tem festa junina? Tem sim, senhor”! Quando chega o mês de junho, não tem como não lembrar dos arraiais, da comida típica, da dança, das bandeirinhas e da camisa quadriculada. As festas juninas são uma tradição cultural em praticamente todas as regiões do Brasil e têm, em comum, um alimento protagonista: o milho, presente em diversos pratos como a pamonha, a canjica, a pipoca e tantas outras delícias dessa época.

As evidências científicas apontam que o cereal começou a ser cultivado entre 7500 e 12000 anos atrás, na região onde hoje está localizado o México. Com o passar dos anos, o alimento foi trazido para a América do Sul, onde foi descoberto pelos europeus a partir da colonização do continente, se espalhando pelo globo terrestre.

Atualmente, o milho é produzido em diversas regiões do planeta. O Brasil é o terceiro maior produtor mundial, com 64 milhões de toneladas anuais, atrás apenas dos Estados Unidos (em 1º, com 384 milhões de toneladas) e da China (em segundo, com 231 milhões de toneladas). O milho é uma commodity, ou seja, uma matéria prima usada pela indústria para criação de diversos produtos industrializados, como ração para animais, xaropes e álcool.

“Apesar de ser mais lembrado no mês de junho, o milho é um alimento muito rico nutricionalmente e deveria estar muito mais presente na dieta do brasileiro. Ele faz parte da nossa identidade cultural, remetendo à sua cultura pelos indígenas, além de ser saboroso e muito versátil na cozinha”, explica Patricia de Moraes Pontilho, coordenadora do curso de Nutrição da Faculdade Anhanguera.

Como alimento, o milho se destaca por ter um valor acessível e pela versatilidade de seu uso em receitas, sendo rico em carboidratos e fibras, contribuindo para o consumo de proteínas, vitaminas do complexo B, além de ferro, fósforo, potássio e zinco.

A seguir, Pontilho lista alguns dos muitos benefícios do milho para a saúde.

Rico em nutrientes: o milho contém vitaminas A, B1 (responsável pela quebra de gorduras, colaborando para o metabolismo, além de ser importante para o desenvolvimento do sistema nervoso), C, e magnésio.

Fonte de carotenoide: substância responsável pelo pigmento amarelado do milho, é muito importante para a alimentação humana, atuando diretamente na respiração celular, podendo atuar como antioxidante no organismo.

Contém luteína e zeaxantina: duas substâncias com ação antioxidante que protegem as células contra radicais livres.

Rico em fibras: por sofrer menos processos de refino (o que acontece com outros cereais como o arroz e o trigo), o milho conserva propriedades, principalmente na casca, sendo rico em fibras, o que ajuda o bom funcionamento do trato intestinal. Além disso, as fibras também ajudam a controlar os níveis de açúcar no sangue e o colesterol.

Fonte de energia: por possuir carboidratos complexos, ajuda na produção de energia para o organismo.

A especialista pontua que usado em uma alimentação equilibrada, o milho é um grande aliado, mas é preciso moderação. “O mais indicado é ingerir o milho em sua forma in natura como milho cozido, ou ainda na forma minimamente processada como a farinha de milho utilizada para cuscuz. Não é recomendado o consumo em suas formas industrializadas, como salgadinhos ou cereais de milho, pois passam por processos químicos na indústria, além de receber aditivos químicos para conservação. É importante ressaltar que, se consumido em grandes quantidades, o milho pode acarretar ganho de peso: 100 gramas de milho cozido contêm cerca de 98 calorias. Até na forma de pipoca é preciso moderação: ela consegue saciar o consumidor 1,6 vezes mais do que a batata frita, mas não pode ser consumida sem moderação nas dietas, pois também possui calorias importantes”, finaliza Patricia.

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