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Técnica aprimorada de fotobiomodulação com Leds pode tratar problemas de cognição decorrentes do envelhecimento

Entre os distúrbios, depressões, transtornos de personalidade, melhora nas habilidades motoras finas, demências senis, Alzheimer, Parkinson, ou mera diminuição da cognição

A técnica de fotobiomodulação vem sendo estudada para diminuir o déficit cognitivo dos idosos, para atenuar depressões, distúrbios bipolares, transtornos de personalidade e melhorar habilidades motoras finas.

Entre os distúrbios avaliados pelos pesquisadores estão a demências senis, Alzheimer, Parkinson, ou mera diminuição da cognição. Os estudos demonstram resultados promissores na atenção, no aprendizado, na memória, no humor, no sono, e na recuperação das sequelas do AVC. 

De acordo com o angiologista Dr. Álvaro Pereira, um dos maiores especialistas do Brasil do método, com o envelhecimento, as células trabalham mais lentamente, algumas literalmente “morrem” e o tecido cerebral, com seus emaranhados de neurônios que se comunicam entre si, começa a perder a conexão e causa problemas de aprendizado, percepção, atenção, memória, imaginação e raciocínio.

“A fotobiomodulação pode vir a ajudar muito as pessoas no envelhecimento. Com a ampliação da expectativa de vida houve um aumento significativo no número de pessoas com declínios das funções básicas cérebro como demências senis, Alzheimer, Parkinson, ou mera diminuição da cognição. Pode ser utilizada não só para lesões físicas, mas comportamentais. Melhora a circulação e as atividades das células cerebrais dos neurônios”, comenta o médico.

No entanto, como é realizada a técnica de fotobiomodulação? Atualmente, existem alguns capacetes que emitem uma radiação bem específica para estimular o tecido cerebral. Segundo o médico, estes artefatos estão sendo testados nos Estados Unidos em esportes que frequentemente causam lesões cerebrais como o futebol americano, boxe, entre outros. 

“Para o tratamento dos idosos, estes capacetes objetivam melhorar a atenção, o aprendizado, a memória, o humor, o sono, a recuperação das sequelas do AVC, diminui o déficit cognitivo dos idosos, além de atenuar depressões, distúrbios bipolares, transtornos de personalidade e habilidades motoras finas. Atualmente é usado em clínicas especializadas, mas no futuro poderá ser usado em casa, com controle remoto pelo médico que acompanha”, concluiu o médico.

Dr. Álvaro Pereira – Angiologista formado pela FMUSP em 1978, com residência em Cirurgia Vascular no HCFMUSP, Doutorado em Cirurgia Vascular na Divisão de Bioengenharia do INCOR – HCFMUSP.