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Como sair de um relacionamento abusivo? Entenda o que fazer

Relacionamentos fazem parte da vida e, na maioria dos casos, de uma maneira positiva. Quando começamos a interagir com outras pessoas, imaginamos que elas nos farão bem e que poderemos crescer em conjunto. No entanto, nem sempre isso acontece — e é por isso que saber como sair de um relacionamento abusivo é tão importante.

As pessoas podem ser abusivas com outras de diversas maneiras, sejam elas físicas, emocionais ou até mesmo sexuais. Se você sente que esse pode ser o seu caso, é interessante pensar com atenção sobre o assunto e identificar sinais de que seu relacionamento pode ser abusivo.

A psicóloga do Hospital Santa Mônica, Ayde Câmara, responde às principais dúvidas que pessoas que passam por esse problema podem ter. Continue lendo para saber mais.

O que é um relacionamento abusivo?

Quando pensamos em relacionamentos abusivos, logo vêm à mente imagens extremas, relacionadas geralmente a agressões físicas entre casais. Embora esses casos claramente configurem um comportamento de abuso, é importante ter em mente que ocorrências muito mais sutis podem configurar um relacionamento abusivo.

Comecemos por partes. Como relacionamento entendemos qualquer interação entre dois humanos ou mais, seja no âmbito afetivo ou não. Mesmo se estivermos falando de casais, não necessariamente precisa haver casamento ou uma relação séria estabelecida — visto que o abuso pode ocorrer até entre namorados ou pessoas que se encontram apenas casualmente.

A definição de abuso, no entanto, é um pouco mais complexa. Para entendê-la, partamos de relacionamentos saudáveis: nessas situações, é importante que a pessoa companheira seja respeitosa com seu espaço, considere suas opiniões e ajude nos momentos difíceis a lidar com adversidades.

Embora esse cenário ideal possa ser difícil de ocorrer na realidade, ele nos ajuda a nortear o que não queremos em outros relacionamentos. Nos considerados abusivos, a outra pessoa tende a invadir o espaço da outra, apresentar um comportamento controlador ou se ausentar nos momentos difíceis.

Perceba que muitas dessas características são sutis e podem ser mal-interpretadas. Por esse motivo, os relacionamentos abusivos devem ser analisados caso a caso — afinal, caso um relacionamento seja identificado como tal, geralmente a vítima tende a tentar se desvincular da outra pessoa, uma atitude que pode ser drástica (porém necessária).

Os casos que citamos acima estão relacionados ao abuso emocional, que é amplamente frequente. No entanto, cabe mencionar que comportamentos agressivos e ameaçadores também podem invadir o âmbito físico e sexual, tornando-se ainda mais sérios. Além de levar a um esgotamento emocional, esses últimos casos podem configurar crime e exigir uma intervenção policial ou legal.

Quando pensamos em relacionamentos abusivos, logo vêm à mente imagens extremas, relacionadas geralmente a agressões físicas entre casais. Embora esses casos claramente configurem um comportamento de abuso, é importante ter em mente que ocorrências muito mais sutis podem configurar um relacionamento abusivo.

Comecemos por partes. Como relacionamento entendemos qualquer interação entre dois humanos ou mais, seja no âmbito afetivo ou não. Mesmo se estivermos falando de casais, não necessariamente precisa haver casamento ou uma relação séria estabelecida — visto que o abuso pode ocorrer até entre namorados ou pessoas que se encontram apenas casualmente.

A definição de abuso, no entanto, é um pouco mais complexa. Para entendê-la, partamos de relacionamentos saudáveis: nessas situações, é importante que a pessoa companheira seja respeitosa com seu espaço, considere suas opiniões e ajude nos momentos difíceis a lidar com adversidades.

Embora esse cenário ideal possa ser difícil de ocorrer na realidade, ele nos ajuda a nortear o que não queremos em outros relacionamentos. Nos considerados abusivos, a outra pessoa tende a invadir o espaço da outra, apresentar um comportamento controlador ou se ausentar nos momentos difíceis.

Perceba que muitas dessas características são sutis e podem ser mal-interpretadas. Por esse motivo, os relacionamentos abusivos devem ser analisados caso a caso — afinal, caso um relacionamento seja identificado como tal, geralmente a vítima tende a tentar se desvincular da outra pessoa, uma atitude que pode ser drástica (porém necessária).

Os casos que citamos acima estão relacionados ao abuso emocional, que é amplamente frequente. No entanto, cabe mencionar que comportamentos agressivos e ameaçadores também podem invadir o âmbito físico e sexual, tornando-se ainda mais sérios. Além de levar a um esgotamento emocional, esses últimos casos podem configurar crime e exigir uma intervenção policial ou legal.

Como reconhecer que está em um relacionamento abusivo?

Reconhecer o relacionamento abusivo pode ser uma tarefa difícil: afinal, estamos falando de alguém que, em algum momento, já apresentou um comportamento amistoso ou até mesmo amável. Ao longo do tempo, isso gera uma codependência emocional, que pode mascarar o diagnóstico de um relacionamento abusivo.

No entanto, é importante ter em mente que o comportamento abusivo não surge aos poucos. Ele geralmente ocorre com mudanças sutis nos hábitos de vida, até que a pessoa com quem você está se relacionando não se pareça em nada com aquela por quem você se interessou.

Em alguns casos, esse mascaramento é tão intenso que necessita de um profissional especializado para ajudar. Nesse sentido, os psiquiatras e os psicólogos são as melhores indicações para te ajudar a definir se um relacionamento é abusivo ou não.

Como sair de um relacionamento abusivo?

A resposta pode parecer fácil, mas não é. Como esses relacionamentos tendem a perdurar por meses ou anos, não é incomum que toda a rotina da pessoa esteja envolvida com seu parceiro (ou sua parceira). Por isso, é importante se preparar bem para esse grande passo.

A primeira atitude é definir se o relacionamento de fato se caracteriza como abusivo — e, portanto, se o custo-benefício de continuar nele já não compensa mais. Uma vez definido isso, devemos tomar o importante passo de finalizar a relação.

Muitos aspectos nesse percurso podem trazer problemas: a codependência que mencionamos, por exemplo, pode gerar sintomas como sensação de abandono, vazio ou tristeza. Embora eles sejam esperados após um término de um relacionamento difícil, esses sintomas podem levar a problemas mais profundos, como a depressão e estados ansiosos.

Por isso, o mais recomendado nesses momentos é contar com o auxílio profissional, tanto antes quanto depois do término. Isso te ajuda não apenas a identificar o relacionamento abusivo como tal, mas também a lidar com as próprias emoções em um momento tão turbulento. Além disso, caso alguma alteração psicológica venha a ocorrer, você poderá tratá-la antes de ela se tornar um problema maior.

Quando e como denunciar um relacionamento abusivo?

Como mencionamos, os abusos nos relacionamentos podem ocorrer nas esferas emocional, física ou sexual. As duas últimas geralmente configuram atos mais graves, que devem ser reportados à polícia assim que acontecerem.

Em relação aos abusos emocionais, muito se pergunta se eles são crimes ou não — e, em caso positivo, qual o limiar de comportamentos patológicos e inaceitáveis, que também devem ser reportados às autoridades.

Na verdade, qualquer tipo de abuso merece atenção e deve ser reportado às autoridades. A lei também ampara danos morais e psicológicos, que são causados por relacionamentos tóxicos e, em especial, por comportamentos de chantagem emocional, culpabilização da vítima e manipulação.

Se você está passando por esse momento difícil, o Hospital Santa Mônica pode ajudar. Localizado próximo à capital paulista, ele conta com uma área de mais de 83 mil m² e uma história de mais de 47 anos de cuidado com a saúde mental. Dentre nossas especialidades estão o cuidado com pacientes em quadros de relacionamentos abusivos, com uma equipe multidisciplinar que conta com psiquiatras, psicólogos e terapeutas ocupacionais, dentre outros.

Saber como sair de um relacionamento abusivo pode te salvar do agravamento da situação e de quadros ainda mais complexos. Para isso, procurar ajuda especializada pode te ajudar, tanto antes do término quanto depois. Contar com uma instituição de renome no mercado pode ser essencial para passar por esse momento difícil.