Ricos em Ômega 3, os peixes se mantém ainda mais saudáveis quando preparados com ingredientes naturais
Vitaminas, minerais, gorduras boas e proteínas fazem parte da composição nutricional de um alimento muito consumido neste período de Semana Santa: os peixes. De acordo com o Ministério da Agricultura e Pecuária, a média de consumo desse produto no Brasil é de, aproximadamente, 9 kg/habitante/ano. E é justamente pela quantidade de benefícios que os peixes devem estar presentes no prato não somente na Páscoa, e sim ao longo do ano inteiro.
Segundo a nutricionista e coordenadora do curso de Nutrição da Estácio, Monique Nogueira, não existem restrições para o consumo do peixe no dia a dia. “É uma ótima opção para fazer parte do almoço, jantar e até mesmo de lanches, como no preparo de patês que podem ter origem em diversos tipos de peixes disponíveis no mercado”, afirma.
Entre as gorduras boas, os peixes possuem principalmente o Ômega 3, responsável pela proteção contra doenças cardiovasculares, com ação anti-inflamatória, reduz o colesterol e evita até mesmo a formação de coágulos.
Mas será que o modo de preparo pode alterar o quanto o peixe pode ser saudável? Para a nutricionista, a resposta é sim. “A técnica que você utiliza para o preparo pode mudar o valor nutricional do peixe. Por exemplo, se a escolha é por fritar, e além disso, empanar adicionando farinhas brancas como farinha de trigo, o resultado será menos saudável do que um preparo com farinhas integrais, grãos e ervas”, explica.
Portanto, uma dica valiosa para consumir os peixes adquirindo todos os seus nutrientes é investir em preparos sem adição de gorduras extras, utilizando ingredientes mais naturais, como a linhaça, caso prefira empanar. Além disso, equipamentos como air fryer, já presente em muitas cozinhas, podem ser usados para preparar um peixe sem óleo e, ainda assim, manter o sabor.