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Umidade relativa do ar está baixa. Saiba como cuidar da qualidade do ar em ambientes fechados e preservar a saúde. Saiba o que pode ser feito

Baixa umidade relativa do ar pode ocasionar problemas respiratórios, ressecamento das mucosas, tosse seca, coriza, crises de asma, dermatites e conjuntivite

De acordo com a Cetesb – Companhia Estadual do Meio Ambiente, a cidade de São Paulo apresenta neste período do ano baixos níveis de umidade relativa do ar externo. Desde o início da semana, os índices se encontram próximos aos 30%, condição de alerta que deve continuar nos próximos dias. A Organização Mundial da Saúde indica como ideal que a umidade relativa do ar esteja na faixa de 40 a 60% , nível de umidade mínimo para o conforto e saúde humana. Sistemas de climatização e umidificadores de ar portáteis podem contribuir para uma melhor qualidade para o ar interno em ambientes fechados nestes dias secos.

A população tem vivido desde a última semana,  dias ensolarados e secos que resultam  em baixos índices de umidade propício para formação de queimadas, além de elevada concentração de material particulado,  o que contribui para má qualidade do ar. A umidade relativa do ar atinge  valores críticos nos horários da tarde, quando os termômetros apresentam momentos de altas temperaturas. As chuvas funcionam como um “lavador de ar” e sua ausência piora muito a qualidade do ar atmosférico. Além disso, a seca é prejudicial à saúde humana, pois ressecam as mucosas respiratórias, barreiras de defesa naturais do corpo humano, provocando alergias, irritações, tosses e até sangramento.

Essa situação é preocupante quando considerada a qualidade do ar em ambientes fechados e o seu impacto na saúde das pessoas, pois a maioria dos ambientes não possuem ventilação mecânica com a necessária renovação do ar, esse é o alerta que o Qualindoor – Departamento Nacional de Qualidade do Ar Interno da ABRAVA – Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento. Um ambiente precisa ter todo o ar renovado em torno de 10 a 15 minutos, para que eventuais contaminantes dispersos no ar sejam rapidamente removidos.

Esse cenário de ar seco e poluído impacta direto na saúde, pois, além das temperaturas mais baixas devido ao outono, levam as pessoas ficarem mais tempos em ambientes fechados, aumentando o risco de contaminação de doenças transmitidas pelo ar. Além disso, muitos ambientes usam a ventilação natural, principalmente janelas abertas, como forma de renovação do ar. Com as baixas temperaturas, essas janelas são fechadas, deixando os ambientes com ar saturado, fator que tem elevado o número de pacientes nos hospitais, em especial crianças, que por diversos motivos, entre eles,  por frequentarem salas de aulas cheias e mal ventiladas, permitindo assim o agravamento da saúde dos pequenos.

Levando em conta que uma pessoa adulta respira mais de 10 mil litros de ar por dia e cerca de 90% do tempo em locais fechados, vale destacar a importância da qualidade do ar interno nos ambientes, ele precisa estar adequado de forma que não prejudique a saúde das pessoas e a sua produtividade, ocasionadas por transmissão de doenças respiratórias.

Neste período,  a rinite, doença respiratória não transmissível,  atinge cerca de 30% dos adolescentes, de acordo com dados do ISAAC (Estudo Internacional de Asma e Alergias na Infância). Segundo a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI) a rinite alérgica é mais comum após os 2 anos de idade e atinge cerca de 26% das crianças. Os sintomas da rinite são coceira frequente no nariz e/ou nos olhos, espirros seguidos (principalmente pela manhã e à noite), coriza (nariz escorrendo) frequente e obstrução nasal. Esses sintomas são frequentes sem a presença de resfriados.

De acordo com os especialistas da ASBAI, o tempo seco ajuda o muco habitual das vias aéreas a ficar mais espesso, desidratado e, com isso, os irritantes e alérgenos em geral ficam mais tempo na mucosa. Isso pode levar um ciclo de respostas – com sintomatologia alérgica mais robusta. Além disso, o muco espesso facilita as infecções por vírus e bactérias que se aproveitam desse ambiente para proliferar.

A ABRAVA destaca ainda que, para garantir uma melhor qualidade do ar em ambientes fechados neste período, os sistemas de climatização usados em conjunto com um umidificador de ar apresentam o benefício de filtragem da poluição externa, com garantias de conforte térmico e segurança a saúde das pessoas. Valendo destacar o equipamento de ar-condicionado deve estar com sua manutenção em dia, e o umidificador de ar abastecido com água fervida para eliminar microrganismos.

Um sistema de climatização mecânico tem diversas funções em um ambiente, entre elas, :

  • Controlar a Temperatura – conforto térmico
  • Manter a Umidade do ar – por meio de umidificação e/ou desumidificação
  • Renovar o ar interno – trocar o ar internomisturando externo e interno, diluindo assim contaminantes
  • Filtrar o ar – melhorando a qualidade do ar interno através de filtragem, removendo assim os poluentes do ar
  • Distribuição do ar – propicia uma melhor homogeneização das condições internas, evitando zona de estagnação (bolsões de ar)

O Qualindoor da ABRAVA recomenda sempre a contratação de profissionais qualificados para a avaliação do ambiente, projeção, instalação e manutenção, de forma que assegura a execução dos serviços prestados de acordo com leis e normativas em benefício de todos. Para mais informações acesse o site da ABRAVA  www.abrava.com.br