Da pequena a grande empresa: 5 práticas para não cair em golpes digitais

 

O Brasil é vice-campeão mundial em ataques cibernéticos, registrando 1.379 tentativas de golpe por minuto, de acordo com o Panorama de Ameaças para a América Latina 2024. Em um ano, foram mais de 700 milhões de ataques direcionados a empresas e usuários brasileiros, o que acende um alerta especialmente para o ambiente corporativo, onde os danos podem comprometer operações inteiras.

De tentativas de phishing a invasões sofisticadas com uso de inteligência artificial, os cibercrimes estão cada vez mais frequentes e difíceis de detectar. A vulnerabilidade das empresas, em especial pequenas e médias, está relacionada tanto à falta de infraestrutura quanto à ausência de uma cultura sólida de segurança.

Para Felipe Berneira, CEO da Pronnus Tecnologia, empresa do Grupo Sancon, especializada em soluções de segurança digital, o problema vai além da tecnologia. “Muitas empresas ainda subestimam a importância de uma cultura de segurança. Ter políticas claras, controle de acesso rigoroso e treinamentos constantes é a base para qualquer programa eficaz de proteção digital”, afirma o especialista.

Berneira ressalta ainda que esse é um cuidado que deve ser adotado por empresas de todos os portes, não apenas pelas grandes corporações. “Existe uma percepção equivocada de que apenas grandes empresas são alvo de ataques cibernéticos, mas isso não é verdade. As pequenas e médias empresas também estão na mira dos criminosos, justamente porque, na maioria das vezes, têm menos estrutura de proteção e processos mais frágeis. Muitas vezes, um simples ataque pode paralisar a operação por dias ou até comprometer a sobrevivência do negócio. Segurança digital precisa ser tratada como prioridade desde cedo, independentemente do porte da empresa”, alerta.

Diante desse cenário, especialistas recomendam a adoção de boas práticas de segurança digital. Veja cinco delas:

1. Avaliação contínua de riscos

Auditorias e testes de vulnerabilidade ajudam a identificar brechas antes que sejam exploradas. Um diagnóstico técnico periódico permite ajustar a segurança conforme o crescimento da empresa e o surgimento de novas ameaças.

2. Gestão de acessos e autenticação reforçada

Adoção de autenticação multifator (MFA) e controle rígido de acessos garante que apenas pessoas autorizadas tenham contato com dados sensíveis. A gestão de identidade é uma das defesas mais eficazes contra invasões.

3. Backups regulares e proteção de infraestrutura

Manter backups atualizados e fora da rede principal reduz o impacto em caso de sequestro de dados (ransomware). Além disso, firewalls, antivírus de nova geração e atualizações constantes são indispensáveis.

4. Capacitação de equipes e cultura de segurança

A maior parte dos ataques exploram falhas humanas. Investir em treinamentos regulares e campanhas de conscientização prepara os colaboradores para identificar ameaças, como e-mails falsos e links maliciosos.

5. Políticas de segurança e plano de resposta

Empresas devem formalizar regras de segurança e criar um plano de resposta a incidentes. Adotar frameworks como Zero Trust e usar ferramentas de monitoramento contínuo pode fazer a diferença entre um susto e uma crise.

Sobre o Grupo Sancon

O Grupo Sancon é formado pela Sancon, especializada em sistemas para gestão de negócios com quase 30 anos de atuação, e pela Pronnus, empresa de soluções em nuvem e segurança digital. Aposta na entrega de soluções personalizadas, com equipes multidisciplinares e mais de 100 colaboradores. O Grupo Sancon atende mais de 200 clientes, tem sede em Joaçaba (SC) e escritório em Chapecó (SC).

Mais informações em www.gruposancon.com.br