Brasileiros da LightWire voltam ao palco do America's Got Talent no dia 19 de agosto

Grupo recebeu o Golden Buzzer acionado por Simon Cowell com uma apresentação de tirar o fôlego mostrando um trabalho que redefine a forma como a tecnologia de imersão e movimento são aplicados na arte

Uma das apresentações mais surpreendentes e emocionantes do episódio de estreia da 20ª temporada do America’s Got Talent foi a de um grupo performático brasileiro liderado pelos irmãos Daniel e Felipe de Almeida: o LightWire. A apresentação de uma nova linguagem cênica, onde arte, dança, narrativa e tecnologia se fundem voltam ao palco da TV Americana para a fase dos shows ao vivo, no dia 19 de agosto, dando continuidade à sua jornada na competição.

A precisão entre movimentos, luzes e sons da LightWire foi ovacionada pela plateia, encantou a audiência e principalmente os jurados, tanto que foram contemplados com o Golden Buzzer acionado por Simon Cowell, um dos jurados mais exigentes da bancada.

Para o retorno ao programa, o público poderá conferir mais uma vez a assinatura do grupo: coreografias minuciosamente sincronizadas com trajes eletroluminescentes e efeitos visuais que transformam o show em uma experiência no universo digital. A audiência mundial do AGT poderá conferir mais uma vez a arte viva com uma pitada de ficção científica que utiliza sistemas e programas próprios, desenvolvido num laboratório que o grupo mantém em Cotia, na região metropolitana de São Paulo.

Nesta fase, serão quatro rodadas de quartas de final, com 11 apresentações em cada rodada. Os juízes também poderão enviar um dos participantes direto para as finais com o Live Golden Buzzer, deixando os 10 atos restantes para competir por votos do público nas noites de terça-feira. Apenas os três mais votados e quem levar o aguardado botão dourado seguem para as semifinais.

Case de transformação no modelo de negócio e de se fazer arte

O que começou como um projeto voltado majoritariamente para ativações em eventos corporativos, quando cada apresentação era personalizada de acordo com briefings de grandes marcas, está se reconfigurando como uma verdadeira produtora de entretenimento. A LightWire está migrando do palco B2B para o grande público, preparando seu primeiro espetáculo autoral e com narrativas próprias.

Tudo isso junto com o reconhecimento mundial que ganharam ao participar do programa, faz com que sejam considerados pelo mainstream do entretenimento, entre eles o próprio Simon Cowel, uma inovação artística com potencial global.

“Vivemos uma era muito interessante em que a arte contemporânea ganha cada vez mais espaço e ressignificação com uma conexão cada vez mais forte com a tecnologia. Afinal, uma das características mais latentes de um artista contemporâneo é se arriscar em inovar suas técnicas, quando o processo e a reflexão sobre ele ganham tanta importância quanto o objetivo final”, destaca Felipe Almeida, CEO da LightWire.

Seu irmão, Daniel e Almeida, CVO e o artista que transforma as ideias e a criatividade em um espetáculo digital, acrescenta: “alguns críticos e pensadores do mundo das belas artes que têm resistência em aceitar a presença da tecnologia, consequentemente, acabam criando barreiras para que o que podemos chamar de ‘tech art’ ocupe o seu espaço e que seus artistas tenham o reconhecimento de seu talento. Contudo, este caminho já começou a ser pavimentado e não há mais volta”.

Nos últimos dois anos, o grupo estruturou internamente um núcleo de desenvolvimento criativo, responsável por roteirizar histórias originais, experimentar novas tecnologias de iluminação e cenografia digital, além de planejar a comercialização de espetáculos independentes e produtos de licenciamento.

“A experiência e visibilidade internacional nos mostrou que já não fazia mais sentido estarmos limitados ao público nichado dos eventos corporativos. Temos repertório, estética e ambição para dialogar diretamente com o público seja no teatro, no streaming ou em experiências urbanas imersivas”, explica Felipe Almeida.

O grupo pretende estrear seu show no início de 2026, com previsão de turnê nacional e, também faz parte dos planos, o mercado internacional.