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Trump eleva tensão e Lula reage: Onde o empresário encontra fôlego financeiro?

Instabilidade pressiona empresas, mas emissões de FIDCs sobem quase 9% no semestre e já somam R$ 40,6 bilhões em 2025

Richard Ionescu – CEO do Grupo IOX

 

A instabilidade política e econômica no Brasil tem se traduzido em um ambiente de maior cautela para o crédito bancário. Tensões envolvendo o Supremo Tribunal Federal e a aplicação da Lei Magnitsky por parte dos Estados Unidos adicionaram um componente internacional ao cenário, aumentando a percepção de risco e pressionando a confiança dos investidores. Nesse contexto, os bancos tradicionais se tornam mais seletivos na liberação de recursos, impondo barreiras adicionais a empresas que dependem de liquidez para sustentar suas operações. Para Richard Ionescu, CEO do Grupo IOX, esse movimento exige respostas rápidas do setor privado: “A insegurança da população e dos investidores pressiona empresas que dependem do crédito bancário, porque os bancos tendem a enrijecer suas análises e reduzir linhas em momentos de instabilidade”.

Com o crédito tradicional mais caro e restrito, os Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs) vêm ganhando espaço como alternativa prática e previsível para empresas que precisam de liquidez. Apenas no primeiro semestre de 2025 as emissões de FIDCs somaram R$ 40,6 bilhões, alta de 8,9% frente ao ano anterior. Esse crescimento mostra como os fundos se consolidaram como amortecedores da instabilidade: enquanto os bancos recuam, eles oferecem às empresas a possibilidade de manter fluxo de caixa, sustentar capital de giro e financiar projetos de expansão. Como resume Richard Ionescu, CEO do Grupo IOX, “os FIDCs oferecem uma alternativa sólida para financiar crescimento, sustentar capital de giro e dar previsibilidade de fluxo de caixa”.

A cautela do sistema financeiro ganhou ainda mais visibilidade com a repercussão da Lei Magnitsky. Após a sanção de autoridades brasileiras pelo governo dos Estados Unidos, o Banco do Brasil precisou vir a público. Em nota, a instituição declarou que opera em plena conformidade com a legislação nacional, regulamentos de mais de 20 países e padrões internacionais de governança, além de contar com assessoria jurídica especializada para lidar com cenários complexos. O posicionamento buscou reduzir incertezas sobre potenciais impactos das sanções, mas, ao mesmo tempo, mostrou como questões políticas e diplomáticas podem se infiltrar na rotina do crédito e na percepção de risco institucional, dificultando ainda mais o acesso das empresas a linhas tradicionais.

O resultado dessa combinação é claro: empresários precisam repensar sua estrutura de financiamento. A diversificação das fontes se tornou condição estratégica para o crescimento em momentos de turbulência. Como destaca Richard, em um cenário de incerteza, a diversificação das fontes de financiamento é o que garante resiliência. “A segurança que os FIDCs oferecem permite que empresas atravessem turbulências externas sem comprometer empregos ou projetos estratégicos”. Para o mercado, a previsibilidade e a liquidez geradas pelos FIDCs podem ser os diferenciais decisivos para proteger negócios contra choques políticos e econômicos que afetam não apenas o crédito, mas toda a confiança na economia brasileira.

Sobre o Grupo Iox

 

Criado em 2005, o Grupo IOX nasceu ao identificar oportunidades no mercado de crédito brasileiro. No começo buscou pequenos negócios no Sudeste, mas a expansão foi rápida: atuação expandida para médias e grandes empresas em todo o país.

Com 20 anos de mercado e mais de R$ 22 bilhões investidos, o Grupo IOX atua como parceiro estratégico de empresas e investidores. Especialistas em crédito, oferecem soluções sob medida para empresas e retornos atrativos com risco ajustado para investidores.

Site: www.iox.com.vc