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Flores em casa: como cultivar espécies em ambientes internos

Descubra benefícios e plantas adequadas e saiba quais são os cuidados necessários para manter seu espaço sempre florido e acolhedor

Créditos: Natalia Shabasheva/iStock

Engana-se quem pensa que dentro de casa não é possível ter um minijardim e cultivar flores. A verdade é que, mesmo em ambientes internos, as plantas possuem o poder de trazer benefícios para a saúde, além de garantir a beleza estética do espaço.

Uma das principais vantagens é a forma como o cultivo de espécies alivia diversos sintomas mentais, como os de depressão e ansiedade. Além da descoberta publicada no ScienceDirect, um estudo da Sociedade Americana de Ciências da Horticultura apontou ainda que as plantas são capazes de aliviar sintomas de dor física.

Diversas outras pesquisas já foram feitas neste ramo. Dados da NASA e da Royal College of Agriculture, por exemplo, reforçam os benefícios. Entre as vantagens que elas oferecem para quem as cultiva em casa, estão:

  • agem como purificadores e umidificadores naturais do ar;
  • ajudam no relaxamento;
  • estimulam a criatividade e a concentração;
  • fornecem energia.

As flores em ambientes internos garantem ainda uma melhora visual, deixando a casa muito mais aconchegante para quem vive ali.

Melhores flores para ambiente interno

Apesar de parecer quase impossível fazer com que as flores sobrevivam em um local com baixa ou quase nenhuma luminosidade natural, é possível cultivar diversas variedades mesmo nesses locais. O segredo é investir em espécies certas para cada cômodo, respeitando a necessidade de cada planta.

Opções como lírio-da-paz, bromélia e antúrio são ideais para aqueles cômodos que quase não recebem luz do sol. Estas plantas tendem a se adaptar bem a locais considerados mais escuros.

Já a gloxínia, a afélanda e a flor-de-maio são perfeitas para locais que recebem um pouco de luz natural durante o dia, já que são consideradas meia-sombra.

Além delas, outras espécies também podem ser cultivadas dentro de casa, desde que o local escolhido receba bastante iluminação do sol durante o dia, como as orquídeas e as gérberas.

Cuidados básicos

Além de garantir que o exemplar adequado seja colocado no cômodo certo, de acordo com sua necessidade de luz, é preciso ainda considerar alguns fatores importantes que garantem a saúde da planta, impedindo que ela fique enfraquecida e não sobreviva com o passar do tempo.

Rega na medida

Nem muita nem pouca água. Cada espécie possui uma necessidade, e é justamente isso que faz com os nutrientes do solo sejam distribuídos para toda a planta. Dessa forma, antes de colocar água sempre que achar necessário, é preciso verificar qual é a real demanda.

Outra dica é fazer o teste do solo, que consiste em colocar o dedo dentro do vaso. Caso ele saia com terra úmida, a planta não deve ser regada; caso contrário, é necessário molhar.

Escolha bem o substrato

O solo em que a flor será plantada, conhecido também como substrato, é de onde vêm os nutrientes necessários para o crescimento e o florescimento. Existem diversos tipos deste produto, cada um com características diferentes. Por isso, é fundamental compreender as necessidades específicas de cada espécie.

No caso de plantas floridas, é comum que o substrato seja formado por uma mistura de areia mais grossa, terra vegetal, cascalho e perlita. Esta base pode ser enriquecida com adubos voltados para a floração, como o NPK 4-14-8, que possui alto teor de fósforo, nutriente essencial para o florescimento saudável.

Vale destacar que, ao iniciar o cultivo, é recomendável optar por exemplares mais simples de cuidar, pois isso facilita o aprendizado e garante que o ambiente interno se mantenha sempre bonito e florido. Já quem busca se aventurar em novas espécies pode recorrer à compra de flores em São Paulo ou em cidades próximas, onde há grande variedade disponível para diferentes estilos de decoração.