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Prefeitura de Guaíra intensifica ações diárias contra o Aedes aegypti e reforça combate integrado à dengue

Unidade de Controle de Vetores e equipes de Zeladoria mantêm operação contínua para eliminar criadouros e reduzir os riscos de dengue, zika e chikungunya

A Prefeitura de Guaíra segue firme na batalha diária contra o Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. O trabalho, que funciona como uma verdadeira operação de guerra, é realizado pela Unidade de Controle de Vetores em conjunto com diferentes setores da administração municipal, especialmente as diretorias de Saúde e Zeladoria.

Todos os dias, as equipes percorrem bairros inteiros em uma rotina que exige estratégia e muita persistência. Os agentes visitam residências, verificam quintais, eliminam possíveis criadouros, retiram objetos descartáveis com autorização dos moradores e realizam nebulização em áreas com casos confirmados de dengue. A Zeladoria reforça o trabalho recolhendo toneladas de materiais que poderiam acumular água.

Além das visitas às residências, o planejamento inclui ações em pontos considerados críticos. Borracharias recebem tratamento químico em pneus, além do recolhimento de unidades danificadas para destinação correta. Em algumas regiões, agentes chegam a raspar sarjetas para impedir o acúmulo de água — qualquer detalhe é decisivo quando o mosquito se reproduz até em uma simples tampinha de garrafa.

O desafio é grande. O Aedes aegypti é um inseto resistente e capaz de se reproduzir rapidamente em pequenos volumes de água. Uma única gota parada por alguns dias pode se tornar um criadouro.

Por isso, a participação da população é fundamental. Entre os cuidados necessários estão lavar bebedouros de pets frequentemente, evitar água acumulada em vasos de plantas, limpar bandejas atrás da geladeira e manter calhas e ralos sempre livres de acúmulos.

A Prefeitura reforça ainda a importância de seguir o calendário de coleta de lixo e descartar corretamente os materiais inservíveis. O descarte irregular em terrenos baldios, áreas públicas ou margens de córregos gera criadouros de insetos, baratas, escorpiões e roedores. Além de causar risco à saúde, é uma prática proibida e passível de multa.

No fim das contas, o combate à dengue não é responsabilidade apenas do poder público. É um esforço coletivo — tampinha por tampinha, sarjeta por sarjeta, quintal por quintal. Cada morador tem papel essencial nessa proteção à saúde da cidade.