Avaliação precoce com ecodoppler identifica alterações silenciosas, reduz complicações e evita cirurgias tradicionais antes do inverno

Janeiro tem se consolidado como um período estratégico para a saúde vascular feminina. Após o recesso de fim de ano, cresce a procura por exames como ecodoppler venoso e mapeamento vascular, impulsionada pela reorganização da rotina de saúde. A avaliação precoce permite identificar alterações circulatórias ainda sem sinais visíveis e planejar o tratamento ao longo do ano.
Estimativas da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular indicam que entre 30% e 45% da população adulta brasileira apresenta algum grau de insuficiência venosa crônica, com maior prevalência entre mulheres. Apesar da alta incidência, o diagnóstico ainda costuma ser tardio, muitas vezes realizado apenas quando surgem varizes aparentes, dor, inchaço ou sensação persistente de peso nas pernas.
A cirurgiã vascular Camila Kill, mestre em cirurgia pela Santa Casa de São Paulo e CEO da Vascularte, afirma que o início do ano cria uma oportunidade relevante para prevenção e organização do cuidado. “Janeiro é quando a paciente costuma estar mais aberta a olhar para a própria saúde. Quem inicia o acompanhamento agora tem maior previsibilidade de resultados ao longo do ano e evita surpresas antes do inverno”, explica a médica.
Diagnóstico silencioso pode mudar o curso da doença
O ecodoppler venoso é considerado o principal exame para avaliar o funcionamento das veias e identificar o refluxo venoso, mesmo quando não há sinais aparentes na pele. Segundo a especialista, a doença pode evoluir de forma silenciosa por anos. “É comum atendermos pacientes sem varizes visíveis, mas já com falha nas válvulas venosas. Quando essa alteração é identificada cedo, conseguimos intervir antes que o quadro avance”, afirma Camila Kill.
Ela destaca que o atraso no diagnóstico pode exigir abordagens mais complexas no futuro. “Quando a procura acontece apenas pela questão estética, muitas vezes a insuficiência venosa já está em estágio mais avançado. A avaliação precoce reduz o risco de complicações como trombose, flebites e úlceras venosas, além de ampliar as opções de tratamento”, diz.
Planejamento ao longo do ano reduz cirurgias tradicionais
Outro fator que impulsiona a busca por check-up vascular em janeiro é a possibilidade de organizar o tratamento de forma gradual, evitando intervenções cirúrgicas convencionais. Técnicas ambulatoriais, como laser e escleroterapia guiada por imagem, permitem tratar a insuficiência venosa de maneira progressiva, com recuperação mais rápida e menor impacto na rotina.
“Quando o cuidado começa cedo, conseguimos distribuir o tratamento em etapas, respeitando o tempo do organismo e a agenda da paciente. Isso diminui significativamente a chance de precisar de cirurgia tradicional e evita afastamentos prolongados do trabalho”, explica a médica.
Saúde vascular vai além da estética
Para Camila Kill, ainda é comum associar varizes apenas à aparência das pernas, o que contribui para o adiamento da avaliação médica. “As varizes são uma manifestação de uma doença crônica. O incômodo visual é só uma parte do problema. Dor, cansaço e inchaço afetam diretamente a qualidade de vida e não devem ser ignorados”, afirma.
A especialista reforça que mulheres com histórico familiar, rotina sedentária ou que passam longos períodos em pé ou sentadas devem redobrar a atenção. “Janeiro é um momento simbólico de recomeço. Um exame simples pode evitar procedimentos mais agressivos no futuro e garantir mais conforto ao longo do ano”, conclui.
Com o início de um novo ciclo, a orientação dos especialistas é clara: transformar janeiro em ponto de partida para o cuidado vascular contínuo pode fazer diferença não apenas na estética das pernas, mas na saúde circulatória ao longo de todo o ano.
Sobre a Dra. Camila Kill
Dra. Camila Kill é médica cirurgiã vascular que, desde o início da carreira, dedica-se exclusivamente ao cuidado de pacientes com varizes. É mestre em cirurgia pela Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.
É CEO e fundadora da Lumivie Clinique, clínica especializada em cirurgia plástica e estética localizada em Pelotas (RS), e também da franquia Vascularte, voltada para tratamentos de varizes 100% ambulatoriais e sem cirurgia, com três unidades em funcionamento no Brasil e expansão prevista para 2025. Além disso, é mentora da LMV Club e da Vel Club – MLS, mentoria voltada para médicos empresários que desejam potencializar suas unidades por meio do desenvolvimento da liderança, gestão e vendas.
Para mais informações, visite o Instagram.
Sobre a Vascularte
A Vascularte é uma franquia especializada em tratamentos de varizes 100% ambulatoriais e minimamente invasivos, que alia tecnologia, precisão médica e acolhimento. Fundada pelos médicos Dra. Camila Kill e Dr. Christian Ferreira, a marca tem como foco o cuidado integral da saúde venosa, oferecendo soluções eficazes e personalizadas para cada paciente.
Com três unidades em operação no Brasil e expansão prevista para 2025, a Vascularte se destaca pelo atendimento humanizado, diagnóstico preciso e uso de técnicas modernas como o endolaser, que dispensam a necessidade de cirurgia convencional. Para mais informações, visite o Instagram.
