O último recorde de alta aconteceu em julho deste ano
O Bitcoin (BTC) está novamente no centro das atenções do mercado financeiro ao se aproximar de sua máxima histórica. A valorização recente da criptomoeda reflete uma confluência de fatores macroeconômicos e estruturais que reacendem o otimismo dos investidores.
Entre os principais catalisadores, destaca-se a expectativa de corte nas taxas de juros nos Estados Unidos. A possível flexibilização da política monetária por parte do Federal Reserve tende a aumentar a atratividade de ativos alternativos, como o Bitcoin, diante de um ambiente menos restritivo.
“O movimento de valorização do Bitcoin é reflexo de um amadurecimento do mercado. Hoje, vemos uma combinação de fatores técnicos, institucionais e comportamentais que sustentam esse avanço. A entrada massiva de capital por meio dos ETFs, aliada à escassez pós-halving, está remodelando o cenário cripto global com uma nova dinâmica de oferta e demanda”, afirma Matheus Medeiros, CEO da Futokens.
Outro fator relevante é o aumento da entrada de capital institucional por meio de ETFs de Bitcoin, que vêm ganhando força e ampliando o acesso de investidores tradicionais ao mercado cripto. Esse movimento fortalece a legitimidade e consolidação do ativo no cenário global.
Além disso, o recente halving — evento programado que reduz pela metade a emissão de novos bitcoins — contribui para a escassez da oferta, intensificando o potencial de valorização do criptoativo. Dados on-chain também apontam um aumento no número de carteiras que possuem mais de 1 BTC, indicando maior acúmulo e confiança por parte dos investidores de longo prazo (holders).
Apesar do cenário positivo, analistas alertam para o risco de realização de lucros após o forte rali recente, o que pode gerar volatilidade no curto prazo. Ainda assim, os fundamentos continuam robustos, sustentando perspectivas otimistas para o ativo digital. A última alta histórica do Bitcoin aconteceu em julho de 2025, quando saltou para U$122.838.
“Essa última pernada de alta do Bitcoin, na verdade, ela é muito, muito significativa para o setor cripto como um todo, especialmente para o Bitcoin, claro, como ele é índice de referência em todo o mercado de cripto ativos, nós conseguimos identificar principalmente as aquisições do lado corporativo, ou seja, de empresas adicionando bitcoins aos seus tesouros, as suas caixas respectivos da empresa”, explica Medeiros, que ainda completa.
“É muito comum dentro das empresas grandes, as grandes corporações, manterem os aspectos de tesouraria dentro do seu relatório contábil, seu relatório de caixa. Isso significa que muitas delas adicionam moedas, adicionam ações de outras companhias, exatamente para continuar e permanecer ali com seu alto poder de compra e ou até mesmo arrefecer qualquer tipo de cenário de queda em eventos de cauda longa, ou seja, entre guerras, algum crash bancário, esse tipo de coisa. Ele vem sendo adotado exatamente com essa grande reserva de valor para esses tipos de cenários e principalmente as empresas olham para este ativo no cenário de alta futura. Por ser um ativo deflacionário e todas aquelas questões endêmicas do que é o próprio Bitcoin, essas altas aí contínuas principalmente no ano de 24 e 25 elas só confirmam que o Bitcoin e as criptoativos de fato vieram para ficar e cada vez mais fazerem parte do dia a dia em diversas camadas dentro da sociedade”.
Sobre a Futokens:
A Futokens especializa-se em soluções de ponta para o mercado de criptomoedas, com destaque para sua carteira híbrida de auto custódia. Comprometida com a segurança, eficiência e transparência, a empresa utiliza a tecnologia blockchain para empoderar usuários. Suas ferramentas são projetadas para facilitar a navegação autônoma e segura na Web3, incentivando a participação consciente e transformadora na evolução da internet.