Pular para o conteúdo

5 erros comuns ao escrever um artigo científico. Entenda

Escrever um artigo exige conhecer e seguir algumas normas que ajudam a guiar a produção do artigo, alerta a editora-chefe da Atena Editora, Antonella Carvalho de Oliveira

Imagem de freepik

 

A escrita científica vai além de relatar dados ou conclusões, ela exige clareza, coerência, metodologia adequada e respeito a normas técnicas. Para pesquisadores iniciantes, e até para os mais experientes, alguns erros podem comprometer a qualidade e a credibilidade do artigo.

Segundo a editora-chefe da Atena Editora, Antonella Carvalho de Oliveira, conhecer os deslizes mais frequentes é o primeiro passo para evitá-los.

“Um bom artigo é aquele que respeita a lógica científica e comunica bem sua mensagem. Muitos autores acabam pecando por falta de orientação ou atenção aos detalhes que fazem toda a diferença”, afirma.

5 erros mais comuns na escrita de artigos científicos:

1. Ausência de delimitação clara do tema

“É essencial que o leitor entenda já na introdução qual é a pergunta científica ou hipótese que o autor pretende investigar. Iniciar um artigo sem deixar claro qual é o foco da pesquisa gera confusão e enfraquece o objetivo do estudo”, alerta Antonella Carvalho de Oliveira;

2. Metodologia vaga ou mal descrita

“A metodologia precisa ser específica, por exemplo, não basta dizer que aplicou um questionário, é preciso descrever como ele foi elaborado, validado, aplicado e analisado”;

3. Referências desatualizadas ou inadequadas

Citar fontes antigas ou sem relevância científica compromete a base teórica do artigo. Também é um erro comum não seguir as normas exigidas pela revista científica quanto à formatação das referências.

“A bibliografia deve dialogar com o estado atual do conhecimento. Citações de blogs, Wikipedia ou fontes genéricas não são aceitas em artigos científicos sérios”;

4. Falta de coesão entre os tópicos

Muitos artigos falham ao apresentar seções desconectadas introdução, metodologia, resultados e conclusão não conversam entre si.

“Tudo precisa estar alinhado, o que se propôs a investigar deve ter reflexo na escolha do método, nos dados apresentados e nas conclusões tiradas”;

5. Excesso de linguagem informal ou rebuscada

Nem o excesso de jargões técnicos, nem uma linguagem casual demais são adequados à escrita científica. O ideal é manter um texto claro, objetivo e técnico, sem ser hermético.

“Escrever bem não é escrever difícil. O que importa é comunicar a ciência com precisão e clareza”, reforça Antonella Carvalho de Oliveira.

Sobre Antonella Carvalho de Oliveira
A professora Antonella Carvalho de Oliveira é licenciada em Pedagogia, Mestre em Engenharia de Produção e Doutora em Ensino de Ciência e Tecnologia pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). Tendo mais de 30 anos de carreira no magistério e uma década de atuação como professora na Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) Autora do livro “Como se Faz um Produto Educacional”, o único no Brasil que ensina de maneira específica como criar um produto educacional. Atualmente, ocupa o cargo de Editora Chefe da Atena Editora.

Sobre a Atena Editora
A Atena Editora é uma referência no cenário editorial brasileiro há quase 10 anos no mercado, sob a liderança de Antonella Carvalho de Oliveira, doutora em Ensino de Ciência e Tecnologia, a editora se consolidou como um pilar de excelência e rigor editorial, incentivando autores, pesquisadores e acadêmicos a publicarem suas pesquisas e estudos. Com um catálogo diversificado e de alcance internacional, a Atena Editora oferece publicações que atendem a uma comunidade acadêmica exigente e contribuindo para o avanço científico.