Empresas aceleram adoção de modelos combinados de nuvem para equilibrar inovação, segurança e eficiência operacional

A transformação digital tem levado as empresas a repensar suas infraestruturas de TI. Nesse cenário, a computação em nuvem se consolidou como parte essencial das estratégias de crescimento e inovação.
Entre as soluções mais adotadas estão a nuvem híbrida e a multicloud, que vêm redefinindo o modo como as organizações gerenciam seus recursos tecnológicos. Enquanto a nuvem híbrida integra ambientes locais e plataformas públicas, a multicloud combina múltiplos provedores para garantir maior desempenho.
Nuvem híbrida oferece equilíbrio entre inovação e gestão de TI
O mercado global de nuvem híbrida foi estimado em US$ 116 bilhões em 2023 e deve alcançar US$ 294 bilhões até 2030, com crescimento anual médio de 14,2%.
A adoção cresce diante da busca por baixa latência e por um armazenamento local mais moderno. Setores como financeiro, saúde e manufatura recorrem ao modelo híbrido para processar informações sensíveis em ambientes internos, ao mesmo tempo em que transferem workloads menos críticos para a nuvem pública.
Esse formato também acelera a inovação, permitindo testar e lançar aplicações com rapidez. Assim, as empresas modernizam suas operações de forma gradual e segura. Entre suas principais características estão:
- Integração entre infraestrutura local e serviços de nuvem pública ou privada;
- Gerenciamento centralizado e portabilidade de workloads;
- Conformidade e processamento de dados locais;
- Continuidade dos negócios e recuperação de desastres;
- Escalabilidade e modernização gradual da TI.
Multicloud oferece liberdade e eficiência entre provedores
O mercado global de gestão multicloud foi avaliado em US$ 11 bilhões em 2024 e deve atingir US$ 75 bilhões até 2032, com taxa média de crescimento de 27,9% ao ano.
Essa abordagem permite combinar serviços de diferentes provedores, aproveitando o que cada um oferece de melhor em desempenho, custo e segurança. Com isso, as empresas otimizam recursos e adaptam suas operações a cada necessidade específica.
Com o apoio de ferramentas de automação e AIOps, é possível gerenciar múltiplos ambientes em um único painel. O modelo ainda reforça a resiliência operacional em larga escala. Suas características incluem:
- Uso de serviços de dois ou mais provedores de nuvem;
- Redução da dependência de um único fornecedor;
- Governança e gestão centralizadas;
- Compatibilidade com DevOps, contêineres e microsserviços;
- Monitoramento inteligente com apoio de IA e AIOps.
No Brasil, temas ligados à evolução da nuvem têm ganhado destaque no portal Futurecom, referência na América Latina em conectividade e transformação digital.
Cenário para os próximos anos
Nos próximos anos, a nuvem híbrida e a multicloud devem se consolidar como pilares da transformação digital. Cada vez mais empresas vão combinar diferentes modelos para equilibrar as atividades, sobretudo no tratamento de dados sensíveis.
O avanço da inteligência artificial, da análise de dados e da Internet das Coisas (IoT) tende a ampliar a necessidade de infraestruturas flexíveis, com liberdade para escolher provedores e ferramentas conforme as demandas de negócio.
A expectativa é de um ecossistema tecnológico mais colaborativo e interconectado. Nesse contexto, plataformas de gestão unificada devem ganhar protagonismo, garantindo eficiência em um mercado global cada vez mais digital.
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