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Vibe Coding: 5 passos para transformar IA em copiloto permanente dos seus desenvolvedores

O Futuro da Programação em 2025- Áreas Promissoras e Monetização de Conteúdo Digital
O Futuro da Programação em 2025- Áreas Promissoras e Monetização de Conteúdo Digital – Foto de Kevin Ku no Pexels

Uma transformação silenciosa está ocorrendo dentro das equipes de engenharia: a inteligência artificial deixou de ser usada apenas para gerar trechos de código e passou a atuar como copiloto contínuo, acompanhando decisões, prevenindo erros e acelerando desenvolvimento. Essa nova prática, conhecida como Vibe Coding, está mudando a forma como software é construído e já produz impacto direto em resultados.

Segundo William de Paiva Bella, especialista em tecnologia com experiência internacional em modernizações bancárias, hospitalares e governamentais, a verdadeira revolução não está na velocidade com que a IA escreve código, mas no que ela elimina do processo.”O impacto real da IA não está no código que ela escreve, mas no tempo que ela devolve ao desenvolvedor. Quando a IA assume a parte repetitiva e exaustiva, o cérebro humano passa a operar no que realmente importa e a produtividade dispara”, explica.

Como implementar Vibe Coding: 5 ações práticas

1. Dê contexto à IA para torná-la um copiloto real

A IA precisa entender o sistema completo: arquitetura, regras de negócio, padrões internos e dependências entre módulos. Sem contexto, ela apenas sugere código. Com contexto, antecipa problemas e evita retrabalho.

2. Estabeleça padrões de prompts e diretrizes internas

Crie um guia de IA contendo estilo de código, padrões arquiteturais, políticas de segurança, formato de documentação e exemplos aprovados. Isso garante consistência e faz a IA replicar a identidade técnica da empresa.

3. Transfira para a IA tudo que não exige criatividade

Bella aponta que desenvolvedores gastam tempo excessivo em tarefas que não demandam pensamento criativo: revisões simples, ajustes repetitivos, documentação mecânica, busca em código legado e correções triviais. Esse é exatamente o trabalho que a IA deve assumir.

4. Use IA para prever impactos entre serviços antes do pull request

A maioria dos bugs críticos surge nas interações entre componentes. A IA deve analisar dependências, possíveis regressões, rotas de dados e impactos entre microserviços. Isso reduz drasticamente incidentes em produção.

5. Integre a IA continuamente ao fluxo de desenvolvimento

O benefício real surge quando a IA participa de todas as etapas: criação de código, revisão, testes, documentação, análise de logs, onboarding e decisões arquiteturais. Usar IA esporadicamente traz melhorias incrementais. Integrá-la permanentemente ao fluxo de trabalho multiplica a capacidade de entrega.

Empresas que implementaram Vibe Coding reportam sprints até 3x mais produtivos, onboarding até 4x mais rápido, redução expressiva de bugs críticos, redução na necessidade de contratações e times mais estáveis e menos sobrecarregados.

“A IA não substitui engenheiros de software, ela substitui o desperdício. Quem implementar agora vai liderar a próxima década da tecnologia”, conclui Bella.

A revolução é silenciosa,  mas já está decidindo quem cresce e quem fica para trás.