Em casos de risco de invalidez ou de o segurado ser o principal provedor da família, essa proteção pode blindar financeiramente entes queridos de contratempos

Apesar de não ser possível antever quando eles acontecerão, os imprevistos são parte da vida de qualquer um. Por isso, um seguro de vida é importante para garantir a proteção financeira em casos de invalidez ou até mesmo no desenvolvimento de uma doença grave.
Com o seguro de vida, os familiares podem contar com um recurso financeiro que pode servir para custear despesas com funeral, dívidas, etc., além de conseguir assegurar o padrão de vida familiar, ou até mesmo financiar objetivos futuros.
Segundo dados do levantamento FenaPrevi com o DataFolha, apenas 1 em cada 5 brasileiros se sente apto financeiramente para lidar com alguma emergência. Contudo, mesmo diante deste cenário, 82% da população brasileira não possui seguro de vida, o que pode deixá-la exposta a problemas financeiros.
Como entender se preciso de seguro de vida
Não existe uma resposta certa para esse tipo de pergunta. A necessidade depende da situação pessoal de cada um, incluindo a financeira. Porém existem alguns perfis em que o seguro de vida costuma se encaixar perfeitamente, como:
- quem possui dependentes financeiros e quer protegê-los, garantindo seu bem estar;
- profissionais autônomos ou sem renda fixa, já que o sustento pode desaparecer repentinamente;
- pessoas com alto risco de invalidez, doenças graves ou que desejam uma proteção extra, caso deixem de gerar renda.
Quando é o momento certo para fazer um seguro de vida
Existem certos fatores que precisam ser considerados para determinar quando será o melhor momento para fazer o seguro. Alguns deles são quando se assume compromissos grandes, quando acontecem grandes mudanças financeiras, como compras de imóveis, nascimento ou adoção de filhos, ou quando o segurado se torna a principal fonte de renda de um terceiro.
Porém é importante lembrar que quanto mais cedo o seguro de vida é feito, menores serão os custos. Isso porque tanto a idade quanto a saúde interferem no valor do prêmio. Portanto, o melhor caminho é quando for financeiramente possível.
Como funciona o seguro de vida
O contrato de seguro de vida precisa estabelecer as seguintes condições:
- o valor da indenização (capital segurado) deverá ser pago aos beneficiários em casos de sinistro, como falecimento, invalidez ou doença grave;
- definição dos beneficiários, como familiares ou qualquer pessoa escolhida;
- como funcionam a carência e as condições de cobertura.
Fora essas cláusulas, algumas apólices também oferecem coberturas adicionais, o que beneficia não somente os dependentes, como também o segurado em vida. Elas podem se encaixar em dois tipos de seguros existentes no mercado.
Temporário
Para quem precisa de proteção apenas dentro de um determinado período, o seguro temporário é o mais indicado. Ele permite a proteção durante espaços de tempo definidos, blindando o segurado da insegurança financeira no caso de imprevistos.
Vitalício (permanente)
Indicado principalmente para sucessão patrimonial, o seguro vitalício permite uma proteção perene para toda a vida.
Dicas para escolher seguro de vida
- Avaliar as necessidades reais, como renda familiar, dependentes, dívidas, etc.
- Comparar as modalidades de apólice e as coberturas extras para ver qual faz mais sentido de ser contratada.
- Verificar o impacto financeiro do prêmio no orçamento e se a mensalidade cabe no planejamento.
- Procurar por seguradoras confiáveis, além de ler o contrato com atenção, considerando carências, exclusões e beneficiários.
Portanto, o seguro de vida é ideal para garantir a proteção financeira de familiares e pessoas queridas em casos extremos. Por isso, é preciso contratar esse serviço cedo, para garantir um valor acessível e uma boa cobertura, avaliando cuidadosamente o orçamento e a cobertura desejada, para que seja possível garantir um futuro melhor para quem se ama.
