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LINFOMA NÃO HODGKIN: CONHEÇA OS PRINCIPAIS SINTOMAS DA DOENÇA

São Paulo, julho de 2019 – O Linfoma não-Hodgkin é o tipo da doença com maior incidência na infância, segundo o Instituto Nacional do Câncer, e o 11º tumor¹ mais diagnosticado na população. Segundo o Dr. Celso Massumoto, onco-hematologista e coordenador do Programa de Cuidados Clínicos em Transplante de Medula Óssea (TMO) do Hospital 9 de Julho, ele atinge o sistema linfático, responsável por gerenciar a defesa do corpo. O médico falará sobre os principais sintomas e tratamentos.

O sistema linfático é fundamental para a defesa do organismo contra infecções e outros tipos de doenças, já que a linfa transporta os linfócitos (constituintes dos glóbulos brancos), por todo o organismo. No Linfoma não-Hodgkin, as células crescem de maneira desordenada provocando um aumento dos linfonodos do pescoço, virilha ou axila, que pode ser percebido como um caroço indolor na pele. “Esse é o sintoma mais comum, mas dependendo do tipo de linfoma e da localização no corpo, podem ser identificadas outras manifestações”, explica o Dr. Celso.

Outros sintomas que podem ser percebidos no paciente são: perda de peso, falta de ar ou tosse, infecções frequentes, hemorragias, inchaço no abdome, pressão ou dor no peito, fadiga, calafrios, febre e sudorese noturna. Segundo o Instituto Nacional de Câncer², o tumor pode atingir ambos os sexos, sendo registrados por volta de 5.730 casos em homens e 4.810 em mulheres a cada ano.

“Algumas pessoas são mais suscetíveis a desenvolver a doença, tais como os infectados por vírus Helicobacter Pylori, Epstein-Barr, HTLV1, quem tem o sistema imune comprometido, ou ainda quem teve contato com algumas substâncias químicas ou radiação”, comenta Celso Massumoto.

Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico é feito por meio de uma série de exames, entre eles a biópsia do linfonodo para análise das células, tomografia computadorizada e tomografia por emissão de positrons. Depois de confirmada, a doença será classificada em dois tipos: indolente, que é a forma lenta, e a forma agressiva, que tem evolução rápida.

O tratamento dependerá do tipo de linfócito afetado pela doença³: célula B ou célula T. As células B produzem anticorpos que protegem o corpo de bactérias e vírus e as células T destroem germes ou células anormais no corpo.Na maioria dos casos, porém, o tratamento é feito com quimioterapia ou radioterapia. “Infelizmente, não existe uma forma de prevenção totalmente eficaz, mas ter hábitos de vida saudáveis, evitar contato com substâncias químicas e manter o sistema imunológico fortalecido são algumas atitudes que podem ser tomadas”, finaliza o médico.

¹ Dados do Oncoguia: www.oncoguia.org.br/conteudo/estatistica-para-linfoma-nao-hodgkin/7771/52/

² Dados do Instituto Nacional do Câncer www.inca.gov.br/tipos-de-cancer/linfoma-nao-hod HYPERLINK “https://yceonceatteatiyeratlaxe.i-mpr.com/link.php?code=bDpodHRwJTNBJTJGJTJGd3d3LmluY2EuZ292LmJyJTJGdGlwb3MtZGUtY2FuY2VyJTJGbGluZm9tYS1uYW8taG9kZ2tpbjoyODcxMzc3MzcyOnBvcnRhbGd1YWlyYW5ld3NAZ21haWwuY29tOjZlNzk2Yw==”gkin

³ Dados do Oncoguia: www.oncoguia.org.br/conteudo/tipos-de-linfoma-nao-hodgkin/1016/52/

Sobre o Hospital 9 de Julho: fundado em 1955, em São Paulo, o Hospital 9 de Julho tornou-se referência em medicina de alta complexidade com destaque para as áreas de Neurologia, Oncologia, Onco-hematologia, Gastroenterologia, Endoscopia Digestiva, Ortopedia, Urologia e Trauma. Possui um Centro de Medicina Especializada com atendimento em mais de 50 especialidades e 14 Centros de Referência: Centro de Dor e Neurocirurgia Funcional; Rim e Diabetes; Cálculo Renal; Cardiologia; Oncologia; Gastroenterologia; Controle de Peso, Infusão, Medicina do Exercício e do Esporte; Reabilitação; Clínica da Mulher; Longevidade, Doenças Inflamatórias Intestinais (CDII) e Trauma. Com cerca de 2,5 mil colaboradores e seis mil médicos cadastrados, o complexo hospitalar possui 470 leitos, sendo 102 leitos nas Unidades de Terapia Intensiva, Centro Cirúrgico com capacidade para até 22 cirurgias simultâneas, inclusive com duas salas híbridas (com equipamento de Hemodinâmica e Ressonância Magnética) e três para robótica, incluindo a Sala Inteligente, que permite a realização de cirurgias em sequência.