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Juntar dinheiro para fazer intercâmbio: 05 dicas essenciais

Soluções para conseguir o valor necessário e estudar fora do Brasil

O intercâmbio é um grande sonho, mas também um grande investimento. Esse é um dos objetivos de vida de muita gente, mas as pessoas acabam desistindo por causa dos valores consideravelmente salgados que estudar fora exige, ainda mais em tempos de crise econômica.

Juntar dinheiro pode ser uma tarefa complicada, mas com certeza não é impossível. Com foco, determinação e algumas dicas úteis, você pode embarcar para o destino que tanto sonhou.

Quanto custa fazer um intercâmbio?

Os valores variam bastante, dependendo do formato, país e duração do intercâmbio. Mas, em média, calcula-se que estudar fora custa entre R$ 20 mil e R$ 45 mil.

Não é pouco dinheiro, é verdade, e é por isso que você deve ser realista em relação aos números. Até quanto você pode ou está disposto a pagar? Quanto tempo você quer ficar fora do Brasil? Quais são os seus objetivos?

Para quem é novato no assunto e não tem muita certeza de como começar, a dica é entrar em contato com agências especializadas em intercâmbios. As empresas têm pacotes de vários tipos, condições especiais e todo o suporte necessário para essa grande aventura.

Dicas para juntar dinheiro

Depois que você já escolheu o país de destino, o que vai fazer por lá e quanto tempo quer passar – seja com a ajuda de uma agência de intercâmbios ou não –, você já sabe quanto vai precisar gastar.

Com esse número em mãos, guardar o dinheiro na poupança fica menos complicado, ainda mais quando você segue uma ou mais das nossas dicas.

1 – Planejamento financeiro

O primeiro passo é colocar tudo na ponta do lápis. No caderno de anotações ou em uma planilha no computador, anote todos os pontos importantes da sua vida financeira, incluindo as dívidas em andamento, quanto dinheiro você já tem guardado, quais despesas futuras não podem ser ignoradas…

Depois, vale esmiuçar cada item necessário para fazer o intercâmbio. Com base no valor total, destrinche o valor de todos os elementos. Isso inclui:

  • Passaporte

  • Passagens aéreas

  • Visto

  • Escola

  • Transfer

  • Alimentação

  • Acomodação

  • Seguro saúde

  • Seguro viagem

  • Comprovação financeira

  • Tradução e legalização de documentos

  • Procuração

  • Dinheiro para emergências

2 – Encontre formas de ganhar dinheiro

Enquanto você planeja as finanças, vale pensar nas estratégias que você quer seguir para ter dinheiro o suficiente.

Conseguir um trabalho temporário? Fazer bicos? Guardar a mesada? Usar parte da herança? Tudo isso depende, é claro, da sua realidade, preferências e metas.

Ao passo em que você for ganhando dinheiro, anote os valores na sua planilha e atualize o valor final com frequência.

Outra dica bacana é guardar todo o dinheiro destinado à viagem na poupança. Se os ganhos ficarem na conta corrente, você terá mais chance de gastá-los.

3 – Nada de gastos desnecessários

Mesmo que você esteja trabalhando ou já tenha algum outro plano para arrecadar o dinheiro, é importante ter controle financeiro.

Com um objetivo tão grande, estabelecer prioridades é fundamental. No período de movimentação para juntar dinheiro, você pode viver sem fazer compras on-line toda semana, comer naquele restaurante caro ou ir ao barzinho com os amigos vez ou outra.

Sua qualidade de vida não precisa cair, mas é importante sacrificar alguns luxos para que você consiga realizar o seu sonho.

4 – Financiamento bancário

Mesmo apertando o cinto, às vezes ainda é necessário recorrer a soluções mais burocráticas, como é o caso do financiamento.

Pedir um empréstimo no banco é uma boa maneira de arcar com todos os gastos da viagem. Para isso, lembre-se de buscar juros baixos e instituições que ofereçam um valor mais alto de contratação.

A home equity é uma boa alternativa, já que você pode fazer o intercâmbio com crédito de garantia de imóvel. Essa solução permite que a pessoa consiga créditos concedidos mediante a apresentação de um imóvel como garantia de transação. Assim, os prazos são mais longos e as taxas são menores.

O crédito consignado é outra alternativa, funcionando como um desconto na folha de pagamento. É válido para aposentados, pensionistas do INSS e trabalhadores com carteira assinada de empresas conveniadas à instituição financeira.

Como os pagamentos são automáticos, os juros são mais baixos. Os prazos são variáveis, mas é possível encontrar boas condições.

5 – Financiamento com bolsa de estudos nacional e internacional

Para fazer intercâmbio com bolsa de estudos, é fundamental conhecer os requerimentos de cada edital.

Algumas instituições oferecem bolsas integrais. Outros, parciais. A modalidade da bolsa também pode ser definida pelo mérito acadêmico do aluno e/ou de suas necessidades.

Se um aluno sempre teve boas notas, suas chances de uma bolsa com maior porcentagem de cobertura é maior – e aumenta ainda mais caso seja comprovado que o estudante não tem condições financeiras para arcar com as despesas do intercâmbio.

De qualquer forma, ter um bom desempenho acadêmico é uma dica preciosa para quem deseja ser selecionado para programas de estudos fora do país.

As bolsas brasileiras são ligadas a universidades e fundações, como:

  • Fundação Lemann

  • Programa Santander Universidades

  • Programa Ciência Sem Fronteiras

  • CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior)

  • FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo)

  • Fundação Estudar

Por outro lado, universidades, fundações e institutos internacionais também oferecem bolsas de estudos, inclusive para estudantes estrangeiros.

Funcionam de maneira semelhante às opções nacionais, mas é preciso se atentar às exigências do edital de cada uma delas.

Confira alguns exemplos (com bolsas para graduação, pós-graduação, mestrado, entre outras):

  • Instituto Ling

  • Fundação Carolina

  • Chevening

  • Campus France

  • DAAD (Deutscher Akademischer Austauschdienst)

  • Erasmus+