Pular para o conteúdo

Como se tornar um diplomata: dicas para quem pretende seguir carreira de relações internacionais

O estudo deve ser constante e focado para poder ser admitido em um dos concursos mais difíceis do Brasil

Muitos brasileiros têm o sonho de conhecer o exterior e representar o Brasil em diversas conferências e negociações internacionais através da carreira de diplomata. Esse profissional é responsável por representar o país e defender os interesses do governo brasileiro.

Porém, para poder exercer essa função, o profissional precisa dominar assuntos como educação, direitos humanos, economia, desenvolvimento urbano, rural e cultural, além de dominar uma série de línguas estrangeiras — especialmente o inglês, uma vez que é o idioma mais usado ao redor do mundo e o principal durante grandes conferências internacionais.

Como se tornar um diplomata?

Para se tornar um diplomata brasileiro é preciso ter formação universitária, em qualquer área, e, em seguida, realizar um concurso no Ministério das Relações Exteriores.

A prova é formada por diversas etapas, a depender do edital, e normalmente contem questões dissertativas e objetivas sobre língua portuguesa, história do Brasil e história do mundo, geografia, inglês, direito internacional e economia.

Após a fase de questionário, o candidato deverá produzir redações em inglês e português e ainda responder questões em francês e espanhol. Passadas essas etapas, se admitidos, os candidatos aprovados são encaminhados ao Instituto Rio Branco para realizar o curso preparatório.

Ao final do curso o candidato está apto a exercer a função de diplomata.

Muito estudo envolvido

É comum que os diplomatas mudem constantemente de endereço e morem em diversos países para poder participar de eventos internacionais, portanto, é fundamental o domínio completo do inglês e de outras línguas para atuar de forma eficiente na representação do Brasil.

Para aqueles que estão interessados em ingressar na carreira diplomática, é necessário compreender que o estudo deve ser constante para manter a dicção e o vocabulário sempre afiados. A rotina de estudos e treino é de extrema necessidade: quanto menor o uso da língua pretendida, mais lento será o aprendizado.

O foco deve ser em objetivos específicos. Embora a conversação seja muito importante para os diplomatas, é preciso um alto nível de compreensão e escrita em assuntos que são extensos e complicados como o meio-ambiente, o sistema político de diversos países, a economia mundial, a educação, as forças militares, a saúde pública, etc.

Existem diversos cursos e instituições que promovem aulas de idiomas voltadas para o público específico de futuros diplomatas. Além desses, é muito comum tomar aulas particulares com professores que já foram diplomatas. Após a aposentadoria, muitos se dedicam ao ensino das novas gerações, já com o foco necessário para assuntos, formação de vocabulário, escrita e conversação típica para a profissão.