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Cuca, Renato Gaúcho… Os seis técnicos brasileiros para substituir Tite na seleção

CBF está à procura de treinador para levar o Brasil ao título na Copa de 2026

  • Entidade deixa aberta a possibilidade tanto de técnico brasileiro quando estrangeiro para o cargo
  • Apostagolos.com destrincha o trabalho de seis treinadores brasileiros, candidatos ao cargo, nos últimos quatro anos

Foi dada oficialmente a largada para se definir quem ocupará o cargo mais cobiçado do futebol brasileiro: o de técnico da seleção. Tite saiu e o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, afirmou que a entidade está à procura de um nome para conduzir a equipe pentacampeã no novo ciclo de olho na Copa do Mundo de 2026.

O “Apostagolos.com” correu atrás para descobrir o que os números dos principais técnicos brasileiros candidatos à vaga nas últimas quatro temporadas dizem sobre cada um deles. Foram consideradas as estatísticas dos treinadores até o último dia 15 de janeiro. Confira e faça sua escolha: que brasileiro deve ser o novo comandante da seleção?

Cuca

Um dos concorrentes mais fortes ao cargo de técnico da seleção. Acumula experiência e conquistas recentes: foi campeão brasileiro e da Copa do Brasil com o Atlético-MG em 2021. O fato de estar sem clube atualmente também ajuda em uma eventual negociação. Tem bom aproveitamento de pontos nas últimas quatro temporadas. Só não chega com mais força para tentar a vaga que era de Tite porque 2022 não foi um bom ano e a última impressão é sempre marcante.

Dorival Júnior

Se Cuca foi mal ano passado, o mesmo não pode ser dito de Dorival Júnior. O treinador terminou a temporada passada com dois títulos de peso: a Libertadores e a Copa do Brasil com o Flamengo. As taças e mais o bom aproveitamento de pontos do treinador nos últimos quatro anos seriam suficientes para deixá-lo com uma mão no cargo de técnico da seleção. Mas o contexto joga contra. O treinador foi dispensado pelo rubro-negro mesmo com os dois títulos e foi o técnico que comandou menos jogos no período, o que relativiza o bom percentual de pontos conquistados.

Fernando Diniz

O técnico do Fluminense parece ser exatamente o oposto de Dorival Júnior: enquanto o ex-treinador do Flamengo ganhou títulos em 2022, mas não empolgou, Diniz passou em branco em termos de taças, mas fez com que o futebol jogado pela equipe tricolor arrancasse elogios da torcida e da crítica. Tanto que existe certo lobby para que o jovem técnico assuma a seleção e tente aplicar seu estilo de jogo vistoso na equipe pentacampeã. Porém, a falta de sequência maior nesse alto nível pesa contra Diniz. Ele passou por quatro equipes diferentes, sem sucesso, até conseguir esse desempenho atual.

Mano Menezes

Voltou em grande estilo aos holofotes ao levar o Internacional, inicialmente pouco cotado, ao segundo lugar no Campeonato Brasileiro na temporada passada. É experiente, sabe como vencer jogos, e tem passagem pela seleção brasileira, entre 2010 e 2012, o que pesa a favor de sua contratação. Seria a tentativa mais conservadora da CBF. O que não ajuda o treinador são as recentes declarações de Ednaldo Rodrigues, de que procura um técnico ofensivo nas suas equipes. Esse definitivamente não é o perfil de Mano Menezes.

Renato Gaúcho

Por um tempo, foi considerado o substituto natural de Tite na seleção: seu trabalho duradouro no Grêmio rendia títulos, fases de boas atuações coletivas e muita regularidade de resultados. Tanto é que, entre os seis técnicos analisados, é o que possui melhor aproveitamento de pontos, com vantagem, sendo que é também quem mais disputou partidas no período. Ou seja: um feito e tanto. Entretanto, a passagem pelo Flamengo deixou sequelas na imagem do treinador. Ele, que vivia dizendo que ganharia muito se tivesse o elenco e o dinheiro do rubro-negro à disposição, passou em branco.

Rogério Ceni

Outro que pode sonhar com o lugar de Tite na seleção brasileira. Tem aproveitamento de pontos razoável nos últimos quatro anos, sendo o técnico com mais jogos no período, fez o dever de casa quando comandou o Flamengo em 2020 e 2021, com os títulos do Brasileiro e da Supercopa do Brasil, e já conseguiu fazer seus times jogarem futebol ofensivo, como a CBF procura. Falta ao técnico do São Paulo emplacar uma constância maior de boas atuações à frente da equipe do Morumbi.