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Câncer no intestino: diagnóstico e tratamento precoce tem chance de cura superior a 90% dos casos

Especialista do Hospital Japonês Santa Cruz ressalta a importância de exames de rotina para a prevenção

Recentemente, a cantora Preta Gil usou as redes sociais para revelar que foi diagnosticada com um adenocarcinoma, tumor maligno que pode acometer vários segmentos do trato digestivo. O câncer de intestino pode iniciar na parte do intestino grosso (cólon), na porção final do intestino (reto) e no ânus.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de cólon, como é conhecido, é o terceiro maior tipo incidente no país – são em torno de 40 mil novos casos por ano entre homens e mulheres. Desse total, 30% ocorrem por questões modificáveis.

Além da hereditariedade, os fatores de risco para a doença podem estar relacionados aos hábitos do dia a dia, como má alimentação, consumo excessivo de álcool, tabagismo, sedentarismo e obesidade.

O Dr. Luis Maruta, responsável pelo serviço de endoscopia e colonoscopia do Hospital Japonês Santa Cruz, situado na capital paulista, explica que os principais sintomas da doença são observados pela alteração do hábito intestinal como diarréia ou obstipação intestinal (prisão de ventre), dores abdominais e fezes com a presença de sangue.

“Em geral, os principais sinais do câncer de intestino são alterações na função intestinal com sangramento ou alguma dor abdominal. São sintomas que indicam que a pessoa precisa buscar avaliação médica para investigar as causas”, menciona o especialista.

Outro ponto abordado pelo Dr. Maruta é que os sintomas costumam aparecer somente quando o câncer está em um estágio mais avançado, ou seja, o ideal é um diagnóstico precoce e para isso, é necessário que a população faça exames de rotina e check-up de prevenção a partir dos 50 anos de idade, exceto quando haja histórico familiar de câncer de intestino quando se recomenda exame de colonoscopia a partir dos 40 anos de idade.

Tratamento

O tratamento consiste na retirada da parte do intestino afetado e dos gânglios linfáticos. A quimioterapia, associada ou não à radioterapia, são indicados para diminuir a possibilidade de retorno do tumor. Novamente, o Dr. Maruta enfatiza que o melhor tratamento é a prevenção, que consiste em hábitos de vida saudáveis e exames de colonoscopia de rotina para detecção precoce de lesões iniciais que podem ser tratadas no momento da colonoscopia.

O Hospital Japonês Santa Cruz conta com um serviço de excelência em colonoscopia para o diagnóstico precoce de doenças intestinais e possui centro oncológico que possui as tecnologias mais avançadas no tratamento integral do paciente com câncer.

Sobre o Centro Oncológico Santa Cruz (COSC)

O Centro Oncológico Santa Cruz (COSC) do Hospital Japonês Santa Cruz, oferece tratamento de quimioterapia e também está altamente capacitado para a radioterapia. com um equipamento acelerador linear de partículas, que une a tecnologia mais moderna de irradiação com a técnica precisa de localização das lesões: o IGRT ou radioterapia guiada por imagem.

O equipamento reduz o tempo e o número de sessões pelas quais o paciente deve passar, diminuindo sua exposição à radiação e aumentando as chances de recuperação. O tempo de duração de cada sessão de radioterapia é reduzido para, no máximo, oito minutos – em outros aparelhos, a duração varia entre 12 e 25 minutos. Esse ganho de tempo permite tratar até 50% mais pessoas por hora de tratamento.

A implantação do Centro Oncológico Santa Cruz se concretizou com o apoio do governo japonês, via subsídios da JICA (Agência de Cooperação Internacional do Japão). As universidades japonesas contribuem no intercâmbio de tecnologias e conhecimento.

Sobre o Hospital Japonês Santa Cruz

 Inaugurado em São Paulo em 29 de abril de 1939, com a missão de auxiliar os imigrantes japoneses e oferecer um atendimento médico-hospitalar de excelência no Brasil, o Hospital Japonês Santa Cruz (HJSC) se dedica a proporcionar uma vida melhor e mais saudável à toda população.

A instituição atua com ações em conjunto com a comunidade japonesa no Brasil, com órgãos do governo japonês (Consulado Geral do Japão em São Paulo e JICA) e também empresas e universidades japonesas como Tsukuba, Kyushu e Osaka, parcerias que estimulam a troca de experiências e o desenvolvimento bilateral, além de promover a inovação e melhoria dos serviços para toda a sociedade.

Com destaque para os serviços de oftalmologia, neurologia, ortopedia, cardiologia, entre outras especialidades, a instituição realiza mais de 1 milhão de atendimentos, em mais de 40 especialidades médicas e tem em sua estrutura três pronto-atendimentos (geral, ortopédico e oftalmológico) e dois centros cirúrgicos (geral e oftalmológico), capacitados para atendimentos de alta complexidade.

O Hospital Japonês Santa Cruz tem certificação da Organização Nacional de Acreditação (ONA II), que atesta a segurança e qualidade dos processos assistenciais e médicos.