Pular para o conteúdo

20 Anos de Legado: Especial Ayrton Senna 54 anos

02Ayrton Senna nasceu em São Paulo, no dia 21 de março de 1960. Filho de um empresário do ramo metalúrgico, Senna desde criança já era apaixonado por velocidade. Começou no kart com apenas quatro anos, com sete já treinava no Kartódromo de Interlagos, em São Paulo.

Conquistou diversos títulos correndo no Kart. Em 1981, aos 21 anos começou no automobilismo na Fórmula Ford onde de cara conquistou seu primeiro título. Em 1982 começou a correr pela fórmula 2000, onde foi campeão inglês e europeu. No ano seguinte, foi para Fórmula 3 onde conquistou mais um campeonato.

Em 1984, Senna começa sua carreira na F-1 pela equipe Toleman onde conquistou seus dois primeiros pódios no GP da Inglaterra e no GP de Portugal. Em 1985, Ayrton assina contrato com a equipe Lotus, onde proporcionou os primeiros momentos inesquecíveis da carreira. Já no seu primeiro ano de Lotus, o piloto conquistou sua primeira vitória em um grande prêmio. Em dois anos de Lotus, Ayrton disputou 48 corridas e venceu seis.

O ápice da carreira veio em 1987 quando se transferiu para McLaren. Em 1988, Senna proporcionou um dos momentos mais marcantes da Fórmula 1, com uma técnica de dar inveja, e uma audácia incrível, o piloto acelerou debaixo de muita chuva no GP do Japão, em Suzuka, e se sagrou pela primeira vez campeão mundial de Fórmula 1. No começo dos anos 90, Senna já era tricampeão Mundial. O segundo título veio em 1990 e a terceira conquista veio no ano seguinte em 1991.

Em 1994 foi contratado pela equipe Williams. A primeira corrida na nova equipe foi exatamente no Brasil, onde acabou abandonando a prova depois de uma colisão. Ayrton Senna era diferente dos outros pilotos, ele não queria apenas ganhar, ele queria alcançar feitos jamais conquistados. Foi numa dessas aventuras que Senna nos deixou, durante o Grande Prêmio de San Marino, em Ímola na Itália, dia 1 de maio de 1994. Ayrton passou direto pela curva Tamburello, a 300 quilômetros por hora, onde acabou se chocando contra o muro de concreto. Horas depois, a confirmação: o Tricampeão Mundial de Fórmula 1 Ayrton Senna tinha falecido. Uma das cenas, mas emocionantes daquele domingo no meio da F-1 foi momento em que Prost, um dos maiores rivais de Senna nas pistas chorava nos boxes de Ímola.

A notícia da morte de Ayrton Senna comoveu o Brasil um dos maiores ídolos que o esporte brasileiro já teve nos deixava. Uma corrente de emoção e dor tomou conta de todo país naquele domingo. Nos campos de futebol, em todos os programas de televisão e rádio, Ayrton Senna era lembrando não apenas pelas suas vitorias, mas pelo legado que o ídolo tinha deixado.

Ayrton Senna não era apenas um piloto, ele era um humano diferenciando a vontade de ajudar os menos favorecidos fez com que pouco antes de morrer, Senna juntamente com irmã, criassem a fundação Ayrton Senna Foundation em Londres.

Em novembro daquele ano, no Brasil, o Instituto Ayrton Senna foi inaugurado. A fundação dá atendimento a crianças e adolescentes em busca de educação pelo esporte, saúde/nutrição. Os programas espalhados por todo o país atendem mais 7,3 milhões de jovens.

Em 10 anos de Fórmula 1, disputou 116 corridas, conquistou 65 pole positions e venceu 41 competições. Venceu seis vezes o GP de Mônaco. Era chamado “O Rei de Mônaco”.

Se estivesse vivo, Ayrton Senna completaria hoje 54 anos de vida. Senna será lembrando por todos, não apenas pelas suas vitórias brilhantes nas pistas, nas quais renderam um Tricampeonato Mundial de Fórmula 1 ao Brasil, mas por tudo que ele representou como homem, a coragem, a determinação e a vontade de vencer, e principalmente a fé em acreditar em seus sonhos faz dele um ídolo, um Herói de muitos, e quem sabe um dos maiores brasileiros de todos os tempos.

Esse foi Ayrton Senna!

Ayrton Senna em números
161 GPs disputados
65 Pole positions
41 Vitórias
2.982 Voltas na liderança
19 Voltas mais rápidas
614 Pontos na carreira

Conheça mais sobre o Instituto Ayrton Senna visitando o site da fundação: http://senna.globo.com/institutoayrtonsenna/

Por: Dariton Souza de Barros